Redação Rios
MANAUS (AM) – O advogado de Lucas Picolé, Vilson Benayon, esclareceu que na terça-feira, 23/1, um dia antes da prisão de Picolé, ele e o influencer estiveram no 1° DIP, para conversar com o delegado Cícero Túlio, sobre um grupo de aplicativo de mensagem que divulgava o “jogo do tigrinho” em nome de Lucas Picolé.
De acordo com a defesa, esse grupo intitulado como “Menino de Ouro”, com 258 integrantes, colocavam falas de Lucas Picolé fomentando o jogo do tigrinho. “Tem um perfil falso no Instagram com quase 50 mil pessoas, passamos todas essas informações para o delegado um dia antes da prisão do meu cliente”, afirmou Vilson Benayon.
O advogado de Picolé que esteve no 1° Distrito Integrado de Polícia, nessa quarta-feira, 24/1, após a prisão de Lucas nega veementemente que o cliente tenha quebrado alguma cautelar.
Sorteio gratuito
De acordo com Vilson Benayon o que estava proibido era o sorteio através dos jogos de azar e não o sorteio gratuito de moto.
“Era um sorteio gratuito, para aumentar o número de seguidores de uma marca patrocinadora, não tem haver com rifa. Ninguém obteve lucro de forma indevida sem autorização do Ministério da Fazenda”, explicou o advogado criminalista.
De acordo com Vilson, o mandado de prisão de Lucas Picolé foi referente ao descumprimento de medidas cautelares que garantiam a liberdade para o influencer, até a audiência da Operação Dracma, marcada para o dia 1º de março.
O advogado já solicitou a revogação da prisão preventiva do influencer.