Redação Rios
ARGENTINA – A Libertadores de 2025 já tem seu primeiro finalista: o Flamengo. Jogando no El Cilindro, em Avellaneda, o Rubro-Negro segurou o empate por 0 a 0 com o Racing, nesta quarta-feira, 29/10, e garantiu vaga em sua quarta final de Libertadores nos últimos sete anos.
Apesar da intensa pressão argentina, o time da casa esbarrou na própria ineficiência ofensiva, insistindo em bolas aéreas que pouco ameaçaram a meta de Rossi.
Agora, o Flamengo aguarda o vencedor de Palmeiras x LDU, que se enfrentam nesta quinta-feira, 30, no Allianz Parque. Os equatorianos têm vantagem após vencerem por 3 a 0 em Quito.
A decisão da Libertadores está marcada para 29 de novembro, no Estádio Monumental de Lima, no Peru. Pelo Brasileirão, onde ocupa a vice-liderança, o Flamengo volta a campo no sábado, 1º, contra o Sport, no Maracanã.
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Pressão inicial e melhor controle rubro-negro
A partida começou com atraso devido aos fogos da torcida do Racing, que transformaram o El Cilindro em um caldeirão. A atmosfera, no entanto, não intimidou o Flamengo, que mostrou maior iniciativa nos minutos iniciais.
Mesmo sob pressão, os brasileiros foram mais organizados. Luiz Araújo, Carrascal e Arrascaeta comandaram as investidas ofensivas, exigindo boas defesas do goleiro Cambeses. Do outro lado, o Racing encontrou dificuldades para criar. O lance mais perigoso veio em cabeceio de Conechny, salvo por Rossi. Almendra ainda desperdiçou boa chance em contra-ataque, chutando por cima.
Os argentinos insistiam nos cruzamentos, estratégia que se mostrou ineficaz. Em um desses lances, uma bola que tocou o ombro de Varela gerou pedido de pênalti, corretamente ignorado pelo árbitro chileno Piero Maza.
Expulsão muda o ritmo do jogo
Na volta do intervalo, o cenário pouco mudou. O Racing manteve o bombardeio aéreo, e o Flamengo seguia firme na defesa. O jogo ganhou em tensão quando Plata foi expulso: após dividida, o atacante rubro-negro reagiu com um tapa em Marcos Rojo, que tentava levantá-lo do chão. O VAR confirmou o cartão vermelho, e Filipe Luís recuou o time para segurar o resultado.
Minutos depois, Rojo também foi expulso por dividida com Léo Ortiz, mas a decisão foi revista no VAR — o árbitro entendeu que houve apenas choque de cabeça e retirou o vermelho.
Racing pressiona, mas para em Rossi
Com um a mais, o técnico Gustavo Costas lançou o Racing ao ataque. A equipe, porém, continuou previsível, abusando dos cruzamentos. Em uma das poucas jogadas diferentes, Colombo arriscou de fora da área e assustou, mandando rente à trave. Vietto ainda teve boa oportunidade dentro da área, mas Rossi, em noite segura, salvou novamente.
Nos minutos finais, o Flamengo resistiu à pressão até o apito final, garantindo vaga em mais uma decisão continental.
*Com informações da Agência Estado











