Redação Rios
ISRAEL – O grupo extremista Hamas libertou nesta segunda-feira, 13/10, os últimos 20 reféns israelenses vivos que estavam sob seu poder desde o ataque de 7 de outubro de 2023.
A liberação faz parte de um acordo de cessar-fogo temporário, negociado com apoio de mediadores internacionais, e prevê também a soltura de prisioneiros palestinos por parte de Israel.
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Reféns libertados após mais de dois anos
Os reféns foram entregues à Cruz Vermelha em dois grupos — inicialmente sete, seguidos por mais treze — e encaminhados às autoridades israelenses. Eles estavam em poder do Hamas há mais de dois anos e foram sequestrados durante o ataque coordenado que deu início ao conflito entre Israel e o grupo armado palestino.
Entre os libertados estão homens com idades entre 20 e 40 anos, capturados em diferentes localidades do sul de Israel. Segundo o governo israelense, todos foram levados imediatamente para avaliação médica e reencontro com familiares.
Troca de prisioneiros e corpos
Em contrapartida, Israel concordou em libertar mais de 1.900 prisioneiros palestinos. Além disso, o acordo prevê a devolução dos corpos de 28 reféns israelenses mortos durante o cativeiro ou em ações de resgate.
As negociações foram intermediadas com o apoio de entidades internacionais, como a Cruz Vermelha, e representantes de países como Catar e Egito, que já vinham atuando como mediadores desde o início do conflito.
Repercussão em Israel
A libertação gerou forte comoção em Israel. Familiares e apoiadores se reuniram na chamada “Praça dos Reféns”, em Tel Aviv, para acompanhar a chegada dos resgatados. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, classificou o retorno dos reféns como “um momento de alívio e dor”, destacando que o governo continuará empenhado na devolução de todos os desaparecidos.
Apesar do avanço representado pela libertação, o conflito permanece em estado delicado. Israel ainda negocia a devolução de corpos de reféns mortos e monitora a possibilidade de novas escaladas de violência.











