Júnior Almeida – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – A onça-pintada resgatada no Rio Negro na última semana, será monitorada por meio de um colar eletrônico via satélite em uma parceria entre o Zoológico do Tropical Hotel, empreendimento mantido pela empresária e reitora do Grupo Fametro, Maria do Carmo Seffair, e o Instituto Onça-Pintada (IOP).
O equipamento, avaliado em cerca de R$ 23 mil, foi cedido pelo instituto e permitirá o acompanhamento científico do animal após sua soltura na natureza. Ao Portal RIOS DE NOTÍCIAS, o tenente Amaral destacou que a iniciativa será um marco para o Amazonas, sendo o primeiro monitoramento de uma onça com a tecnologia via satélite no estado.
“O Instituto Onça-Pintada se dispôs a doar o colar. Ele custa em média R$ 23 mil e demora cerca de quatro meses para ser confeccionado. O gestor do instituto, Leandro Silveira, tinha dois disponíveis e cedeu um para o Tropical. Será um marco para o Amazonas, porque nunca se teve um monitoramento de onça com colar eletrônico no estado”, explicou o tenente Amaral.
Nonato Amaral, tenente biólogo
De acordo com o tenente, o animal já realizou três alimentações desde o resgate e apresenta boa recuperação. Em vídeo enviado ao riosdenotícias.com com exclusividade nesta terça-feira, 7/10, é possível ver a onça realizando uma de suas refeições do dia.
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A previsão é que o felino seja devolvido à natureza em até 30 dias, quando estará totalmente recuperado e pronto para ser monitorado pelo zoológico em parceria com o Instituto Onça-Pintada.
O animal é um macho jovem, com idade estimada entre 3 e 4 anos, pesando 54 quilos. A onça foi resgatada, na última quarta-feira, 1º/10, após passar cerca de oito horas nadando à deriva no Rio Negro.
Após os primeiros socorros, rapidamente começou a circular vídeos na internet mostrando a situação do felino e o momento do resgate. Não demorou muito para o caso repercutir nacionalmente.
Instituto Onça-Pintada
Fundado em 2002 pelos biólogos Anah Jácomo e Leandro Silveira, o Instituto Onça-Pintada é referência mundial na conservação da espécie, com atuação em todos os biomas brasileiros. A instituição doou o colar como apoio à pesquisa e à preservação da onça, que chamou a atenção nacionalmente.











