Redação Rios
RIO – Ao menos dois policiais civis e 18 criminosos morreram nesta terça-feira, 28/10, durante uma megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro.
A ação mobilizou cerca de 2,5 mil policiais civis e militares com o objetivo de prender integrantes de uma facção criminosa carioca, que reagiu lançando bombas por meio de drones.
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O Hospital Getúlio Vargas confirmou a morte de dois policiais civis, entre eles Marcos Vinicius Cardoso Carvalho, da 53ª DP (Mesquita).
Em coletiva no início da tarde, o governador Cláudio Castro (PL) informou que, até aquele momento, 31 fuzis haviam sido apreendidos na operação. Segundo ele, policiais civis e militares também foram baleados, mas o número exato de feridos não foi confirmado.
“Estamos em estado de atenção e alerta para possíveis retaliações. A polícia está toda na rua e todos os batalhões em prontidão. Já temos relatos de criminosos tentando fechar a Avenida Brasil e outras vias. Até o momento, temos 56 criminosos presos, 18 neutralizados, 31 fuzis apreendidos e grande quantidade de drogas, cujo total ainda não foi aferido devido ao combate em andamento”, afirmou Castro.
A ação, apoiada por promotores do Ministério Público Estadual, foi deflagrada após mais de um ano de investigação, com mandados de busca, apreensão e prisão emitidos pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE).
“A Operação Contenção visa capturar lideranças criminosas do Rio e de outros estados, além de combater a expansão territorial do Comando Vermelho. Os complexos do Alemão e da Penha abrigam 26 comunidades”, informou a Polícia Civil.
Participam da operação policiais militares do Comando de Operações Especiais e das unidades operacionais da PM da capital e região metropolitana. Já a Polícia Civil mobilizou agentes de todas as delegacias especializadas, distritais, da CORE, do Departamento de Combate à Lavagem de Dinheiro e da Subsecretaria de Inteligência.
A operação conta com tecnologia avançada, incluindo drones, dois helicópteros, 32 blindados, 12 veículos de demolição do Núcleo de Apoio às Operações Especiais da PM e ambulâncias para resgate.
*Com informações da Agência Estado











