Gabriel Lopes – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – A seca dos rios no Amazonas continua avançando e em alguns municípios do estado, os efeitos da estiagem já são sentidos com mais intensidade. Dados atualizados nesta sexta-feira, 23/8, mostram como está a situação nas calhas dos rios Negro, Solimões, Madeira, Juruá e Purus.
O riosdenoticias.com.br acompanha os dados do Painel do Clima do Amazonas, que disponibiliza informações em tempo real das cotas diárias, com registros históricos de mínimas e máximas dos rios do estado, por meio de monitoramento hidrometeorológico. Veja abaixo:
Em Manaus, o Rio Negro chegou aos 21,93 metros nesta sexta-feira, 23. Desde o início da vazante, em junho deste ano, o afluente já baixou 4,92 metros na capital amazonense. O rio ainda passa pelo período de transição para os níveis mais críticos de vazante, com média diária de redução de 19 centímetros.
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No município de Tabatinga, o Rio Solimões registrou nesta sexta, 23, a medição de 0,04 centímetros e está em nível crítico de vazante. Sem reduzir seu nível nos últimos sete dias, o Rio Solimões está a 0,90 centímetros de atingir a média histórica de -0,86, registrada em 2010.
Em Humaitá, o Rio Madeira também segue em tendência de descida, registrando nível crítico de vazante. No município, o afluente mediu 9,69 metros nesta sexta, 23, estando a apenas 1,59 metro para chegar ao menor índice já registrado, na seca severa de 2023.
No Rio Juruá, o município de Envira também está em nível crítico de vazante. Nessa quinta-feira, 22, o Rio Juruá media 2,81 metros, com média diária de redução de sete centímetros por dia. O afluente está 1,71 metro da marca histórica de 1,10 metro, de 1998.
Em Boca do Acre, o Rio Purus está a apenas 0,51 centímetros de atingir a média histórica de 1998. A estiagem no município também está em estado crítico e o Rio Purus atingiu nessa quinta, 22, a marca de quatro metros. Apesar da situação, o afluente segue com média diária de redução de apenas um centímetro por dia.
