Redação Rios
MANAUS (AM) – Com investimentos de aproximadamente R$ 5 milhões, as obras da Primeira Escola da Floresta já estão quase 50% concluídas e a nova unidade escolar está prevista para ser entregue em 2024. Através do Governo do Amazonas e da Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar, a construção da primeira unidade, localizada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã, em São Sebastião do Uatumã (a 247 quilômetros de Manaus), recebeu investimentos de aproximadamente R$ 5 milhões.
A unidade da RDS do Uatumã está localizada na comunidade Bom Jesus do Angelim, onde moram mais de 20 famílias que vivem da agricultura sustentável. O projeto visa promover sustentabilidade e ações socioambientais nas unidades de ensino ao fortalecer as UCs.
De acordo com o governador Wilson Lima, as escolas da floresta foram projetadas por terem um baixo impacto ambiental.
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“As escolas da floresta estão sendo construídas a partir de um modelo sustentável, com a utilização madeira de manejo florestal sustentável e, também, madeira objeto de apreensão de atividades de extração ilegal. Os conteúdos pedagógicos dessas escolas buscam a promoção da sustentabilidade socioambiental, a preservação de recursos naturais, como a fauna, a flora, o solo e recursos hídricos de forma socialmente justa e economicamente viável”, disse o governador Wilson Lima.
A secretária de Estado de Educação e Desporto Escolar, Kuka Chaves, destacou o andamento das obras e quão significativo é o projeto da primeira Escola da Floresta do Estado.
“Passamos do processo de fundamentação e agora, chegamos na finalização da estruturação. O governador Wilson Lima, em 2023, deu o pontapé inicial para este projeto, uma iniciativa pioneira, reflexo de uma gestão comprometida com o meio ambiente e o futuro dos nossos estudantes”, pontuou a secretária Kuka Chaves.
Unidades de Conservação (UCs)
A escolha por UCs tem o intuito de fortalecer a educação ambiental e transformar as unidades de ensino em espaços de gestão democrática, de respeito à diversidade sociocultural e aos direitos humanos.
O modelo foi todo projetado para ter baixo impacto ambiental, contando com Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), painéis de captação de energia solar, sistema de captação de águas pluviais, uso de madeira de manejo florestal sustentável, sistema de ventilação natural, ampla acessibilidade, estilo modular (podendo ser ampliado) e fácil manutenção.
A unidade de ensino contará com salas de aula, sala de leitura, sala multiuso, refeitório, sala dos professores, alojamento dos educadores e dos estudantes, laboratório de robótica (Espaço Maker), além de banheiros e demais estruturas escolares, como secretaria, despensa, cozinha e depósito.
*Com informações da Agência Brasil