Caio Silva – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – Bruno Nascimento Maciel, de 35 anos, foi preso nesta quarta-feira, 8/10, no bairro Novo Horizonte, no município de Itapiranga (a 227 quilômetros de Manaus).
O suspeito foi condenado a 19 anos e 3 meses de prisão em regime fechado pelo crime de homicídio qualificado. De acordo com o mandado, mesmo que ainda possam existir recursos ou apelações, a Justiça considerou a sentença definitiva e determinou o cumprimento imediato da pena.
A condenação aponta que Bruno cometeu o crime com motivo fútil e meios que dificultaram a defesa da vítima, o que agravou sua pena. O mandado também destaca que o acusado dificultou sua localização, contribuindo para a demora na execução da sentença.
A prisão foi realizada em cumprimento a um mandado expedido pelo juiz Diego Daniel Dal Bosco, da 1ª Vara do Tribunal do Júri da capital, em 24 de junho de 2025.
A ação foi resultado de um trabalho conjunto entre a 38ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Itapiranga, a 6ª DIP de Manaus, e contou com apoio da Polícia Militar do Amazonas.
O crime
Segundo denúncia do Ministério Público do Amazonas (MPAM), Bruno Nascimento Maciel, junto a Emerson Nonato Silva de Araújo (conhecido como “Ninão”) e Jonath Pereira da Silva (apelidado de “Dodô”), são acusados de assassinar Otoniel Pontes de Menezes após uma discussão durante uma bebedeira, ocorrida na madrugada de 12 de março de 2017, por volta das 6h, na rua Estrela do Davi, bairro Novo Aleixo, zona norte de Manaus.
Durante o desentendimento, Bruno teria atingido a vítima na cabeça com um pedaço de madeira. Em seguida, Jonath o agrediu com socos, enquanto Bruno o imobilizava com uma “gravata”, configurando estrangulamento. Emerson também teria desferido socos, até que Otoniel caiu inconsciente. A certidão de óbito confirmou que as lesões foram a causa da morte.
Homicídio qualificado
O Ministério Público denunciou os três acusados por homicídio qualificado, com base no artigo 121, §2º, incisos II e IV do Código Penal Brasileiro, que trata de crimes cometidos por motivo fútil e com uso de recursos que dificultaram a defesa da vítima — neste caso, o ataque simultâneo por três pessoas.
Quatro testemunhas foram arroladas no processo: Mônica Maciel Roque, Jonathas José de Souza Bizonhin, uma testemunha confidencial, e Marta Ferreira de Silva.
O caso segue em tramitação no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).











