Caio Silva – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – Cerca de 700 quilos de cocaína foram apreendidos em uma embarcação no Rio Solimões, nas proximidades do município de Codajás (a 240 km de Manaus), durante uma ação conjunta realizada na madrugada de quinta, 30/10, para sexta-feira (31/10). Os detalhes da operação foram apresentados em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 3/11.
A apreensão foi resultado de uma operação integrada entre a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) e a Polícia Militar (PM-AM), por meio do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), em parceria com a Delegacia Fluvial (Deflu) e a Companhia de Operações Especiais (COE).
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De acordo com o delegado-geral da PC-AM, Bruno Fraga, o valor estimado da droga, com base na tabela do Ministério da Justiça, é de aproximadamente R$ 57 milhões.
“O Denarc vem realizando prisões constantes dentro da cidade, o que mostra a eficiência das forças de segurança no combate ao tráfico de drogas”, afirmou Fraga.
O diretor do DRCO, Mário Paulo, explicou que as investigações duraram cerca de três meses e contaram com o apoio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), da Delegacia Especializada em Repressão a Entorpecentes (Denarc) e de grupos operacionais da Polícia Civil do Amazonas, incluindo o Centro de Operações e Inteligência e a Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core).
Segundo o delegado, o grupo responsável pelo transporte da droga ainda não foi identificado. Os suspeitos atuavam na logística de envio de entorpecentes da região de fronteira até Manaus. Durante a abordagem, houve troca de tiros com os policiais da COE, e os criminosos fugiram pela mata.
“No momento da abordagem, os suspeitos reagiram, mas acabaram abandonando a embarcação e fugindo pelo mato”, relatou o diretor.
Na fuga, os suspeitos deixaram para trás todo o material apreendido, incluindo o bote utilizado no transporte e munições calibre 5.56 de fuzil, que, segundo a polícia, seriam usadas para escolta armada da lancha. Todo o material foi levado ao DRCO, onde foi periciado.
As investigações continuam para identificar os responsáveis pelo transporte e pela distribuição da droga, além de possíveis financiadores da operação criminosa.











