Redação Rios
MANAUS (AM) – Mais uma edição do expomulher foi realizado nesse sábado, 20/5. O evento ocorreu no Museu do Seringal, localizado no Igarapé São João, afluente do Igarapé do Tarumã-Mirim, zona rural de Manaus.
Esta edição trouxe a oficina “Líderes Comunitárias e o Fazer Culinário Presente”, com atividades voltadas para os moradores das comunidades das redondezas, embora abertas para o público geral.
O evento teve como objetivo incentivar a valorização das raízes e da cultura local, trazendo este fator através da culinária, do artesanato e da arte como um todo. A ação visa promover uma integração entre a zona rural e a cidade de Manaus.
![](https://www.riosdenoticias.com.br/wp-content/uploads/2023/05/expomulher-museu-1024x682.jpg)
A Expomulher é uma atividade sazonal, que acontece de três a quatro vezes ao ano, em várias circunstâncias e locais diferentes. Nesta edição, o evento foi realizado pela primeira vez no Museu do Seringal. O objetivo é fazer com que as empreendedoras ampliem seus negócios, aumentando assim sua renda e sua qualidade de vida.
Durante a ação, são comercializados produtos das mais variadas categorias, incluindo trabalhos manuais, costura criativa, alimentação, cosméticos e produtos naturais. Os itens foram produzidos especificamente por mulheres das comunidades locais para esse evento.
“O nosso objetivo é incentivar o empreendedorismo, o artesanato do Amazonas, e essas mulheres que fazem com tanto carinho objetos de materiais que seriam jogados no lixo, e hoje são reciclados como arte”, pontuou Márcia Fernandes, gerente de Programação do Departamento de Gestão de Museus, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.
Simultaneamente à exposição, aconteceu a oficina “Líderes Comunitárias e o Fazer Culinário Presente”. A atividade foi em forma de tutorial, ministrada pela Professora Cláudia Araújo, do curso de Turismo da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
Leia Também: ‘ExpoMulher’ acontece no Palacete Provincial a partir desta sexta-feira, 12
Com doutorado na área de gastronomia amazonense, Cláudia realiza essa troca de conhecimentos culinários, ensinando receitas passo a passo e realizando essa interação com as pessoas que vivem na região.
“Nós devemos aprender a valorizar as nossas raízes e a nossa cultura, falando principalmente da cultura alimentar. Toda mulher e todo homem cozinham, e passam isso para seus filhos, seus cônjuges e assim isso atravessa gerações. Nossa gastronomia é uma das que menos recebeu influência de outros povos, porque nós a preservamos, mas já está na hora do resto do mundo descobri-la, por isso nós estamos aqui”, definiu a professora.
*Com informações da assessoria