Gabriel Lopes – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – Moradores do beco da Amizade, localizado na comunidade Santa Marta, bairro Colônia Terra Nova, zona Norte de Manaus, passam por momentos de tensão na tarde desta quinta-feira, 15/5, com cerca de três famílias ilhadas após a subida de um igarapé. Imagens registradas pela população mostram o nível da água acima do normal.
A moradora do local, Jéssica Pimentel, explicou ao Portal RIOS DE NOTÍCIAS que em menos de uma hora após a chuva rápida começar, as águas do igarapé próximo as casas começaram a subir, deixando pessoas, dentre elas idosos e crianças, presas em suas casas.
“O igarapé subiu! Tem umas pessoas aqui que estão ilhadas. São três casas. Tem uma senhorinha que está ilhada na casa dela. Em outras casas têm crianças que também estão ilhadas. Um outro senhorzinho também. Enfim, Foi muito rápido e já está chovendo de novo.”
Jéssica Pimentel, moradora da região.
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Fala Manaus
A equipe de reportagem do Portal RIOS DE NOTÍCIAS visitou o local no final do mês de abril para saber os principais desafios enfrentados pelos moradores, que relataram o medo constante dos alagamentos que afetam a mobilidade e põem em risco a vida de quem mora na região.
Em abril, Nilza Souza de Oliveira revelou que o sofrimento é contínuo desde que se mudou para o local há cinco anos. “Estamos nesse sofrimento, pagando água, pagando luz. Eu peço a Deus para a chuva vir devagar, porque quando vem alaga até o teto. Eu ponho a minha filha em cima da mesa, quase em cima da geladeira, porque ela fica apavorada pedindo para não alagar a nossa casa“, disse a moradora.
Na época, a Secretaria Municipal de Infraestrutura de Manaus (Seminf) informou que o bairro Colônia Terra Nova foi vistoriado pela equipe técnica e que as ruas que precisam dos serviços de infraestrutura foram mapeadas para serem atendidas conforme cronograma do distrito de obras da área. No entanto, a moradora Jéssica Pimentel relatou que as obras ainda não foram realizadas.
A REPORTAGEM entrou em contato com a Defesa Civil do município, a qual respondeu que a ocorrência já foi registrada pela Central 199. A instituição tem até 72h para realizar atendimento na comunidade.