Letícia Rolim – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – Na edição desta semana do quadro “Fala Meus Considerados”, o assunto não poderia ser outro além da cena que dominou as redes sociais: a “cadeirada” que Pablo Marçal levou de Datena durante um debate político transmitido ao vivo no último domingo, 15/9. E a cadeira, claro, virou a estrela da noite.
O episódio viralizou, sendo rapidamente compartilhado, gerando debates entre internautas, especialistas e a mídia em geral. Se você ainda não sabe quem são esses dois (o que eu duvido, porque agora até a tia do WhatsApp tá sabendo), a gente explica.
Pablo Marçal é empresário, ex-coach, influenciador digital e agora também político, filiado ao Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB). Ele concorre à prefeitura de São Paulo nas eleições de 2024.
Seu adversário, José Luiz Datena, conhecido por apresentar o programa “Brasil Urgente” na Band, é filiado ao PSDB e também disputa o cargo de prefeito da capital paulista.
Mas o que deveria ser só um debate se transformou em um dos episódios mais comentados na internet. Desde o início, os dois se estranharam, trocaram farpas e acusações, até que Datena perdeu a cabeça e a famosa cadeira entrou em cena.
Num piscar de olhos, o momento já estava viralizando nas redes sociais, com direito a memes, hashtags e, claro, todo tipo de piada sobre o estado de saúde da cadeira (isso com certeza estaria no trending topics do X). Internautas não perdoaram: tinha gente defendendo Marçal, outros Datena, e até mesmo defensores da cadeira.
O que a população tem a dizer?
E aí, claro, todo mundo quis dar sua opinião sobre o caso. Pensando nisso, nosso repórter da galera, Hudson Neris, foi às ruas do Centro da cidade para saber o que o povo manauara achou dessa “cadeirada”. Afinal, o que a população tem a dizer sobre esse episódio?
Ricon Ribeiro, por exemplo, não aprovou o uso da força. Para ele, o debate deveria ser mantido com palavras. “Se ele atacou com palavra, ataca de volta com palavra também. Achei errado a cadeirada.” No entanto, quando questionado sobre quem ele acertaria com uma cadeira, Ricon não hesitou: “Daria uma cadeirada no Datena, não gostei da atitude dele.”
Parece que, para ele, justiça com palavras é o ideal, mas a cadeira de Datena passou dos limites.
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Já Anderson Jorge adotou uma abordagem mais pragmática. Ele acredita que, se houve provocação, a reação foi, de certa forma, justificada.
“Rapaz, se ele provocou o cara, mereceu. Provocação e estresse dão nisso!”, disse Anderson que até brincou dizendo que, no lugar de Datena, teria dado uma cadeirada com mais precisão.
“Eu daria uma cadeirada original, daquelas que não erram. E já tô até pensando numa dessas em quem tá me devendo faz tempo.”, declarou.
Elisiane Rodrigues, por sua vez, acredita que Marçal mereceu o golpe, chamando-o de “muito enxerido e gaiato”. Segundo ela, Marçal estava “muito amostradinho” e fez muita cena durante o debate.
Além disso, Elisiane também revelou se daria uma cadeirada em alguém.
“Com o estresse que o sol dá na gente, eu daria uma cadeirada em qualquer um que me tirasse a paciência”, declarou.
Junior Brandão Filho também compartilhou sua opinião com o repórter da galera. Para ele, Marçal foi atingido pela cadeirada por já ser ‘campeão’ das eleições.
“O Datena foi traíra com ele, porque todo mundo está fazendo M geral e ele está detonando geral. É igual Bolsonaro mano. Datena já sabe que o Marçal já é campeão, é por isso que eles estão tremendo na base”, disse.