Gabriela Brasil – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – A Faculdade Santa Teresa, em parceria com o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), nesta sexta-feira, 12/7, realiza o segundo mutirão de audiências de conciliação. A ação acontece na sede do Núcleo de Práticas Jurídicas, situado na avenida Rio Madeira, no bairro Nossa Senhora das Graças, Zona Centro-Sul de Manaus.
O coordenador do mutirão e juiz de direito do TJAM, Luís Cláudio Chaves, informou ao portal Rios de Notícias, que o objetivo da ação é solucionar e agilizar processos de consumidores contra as empresas.
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“É preciso buscar alternativas para diminuir o tempo de duração dos processos e aumentar o número de atendimentos pela Justiça”
Luís Cláudio , juiz e coordenador do mutirão de audiências de conciliação
Conforme o coordenador do mutirão, o Tribunal possui uma grande demanda de processos, os quais podem perdurar por meses, seja pela falta de estrutura ou de equipe para atender todas as ações.
Celeridade nos processos

Nesse sentido, os alunos da Faculdade Santa Teresa entram em cena para dar rapidez e mais celeridade das audiências de conciliação. “É preciso buscar alternativas para diminuir o tempo de duração dos processos e aumentar o número de atendidos pela Justiça”, explicou.
“É nesse contexto que se insere a Faculdade Santa Teresa, porque ela vem com uma estrutura que o tribunal não tem, não só uma estrutura física, mas uma estrutura de pessoal também. Com a coordenação da professora Mônica, os estudantes participam e conduzem as audiências”
Luís Cláudio , juiz e coordenador do mutirão de audiências de conciliação
Caso não aconteça a conciliação entre as partes, o Tribunal, representado pelo juiz Luís Cláudio, sentencia os processos em até trinta dias úteis.
Segundo o juiz Luís Cláudio, as audiências de conciliação mediadas pela Faculdade Santa Teresa podem acelerar de três a quatro meses o processo.
“O mutirão é bom para a faculdade, é bom para os estudantes, que vivenciam na prática aquilo que aprendem na teoria, e em última análise é bom pra sociedade, porque acelera a tramitação dos processos”, salientou.