Fábio Leite – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – O piloto Lucas di Grassi causou polêmica nesta semana após escrever no X, antigo Twitter, que a “Zona Franca de Manaus é o câncer industrial desse país”. A população e autoridades locais se manifestaram contra as críticas do piloto ao modelo.
Após a união amazonense contra a fala de Di Grassi, o Portal RIOS DE NOTÍCIAS realizou um levantamento para comparar os resultados do piloto paulistano com os números do amazonense Antonio Pizzonia na principal categoria do automobilismo mundial, a Fórmula 1.
A vantagem é de Antonio Pizzonia que em 18 corridas conquistou 8 pontos, contra nenhum ponto de Lucas di Grassi que disputou 19 Grandes Prêmios (GP’s). O melhor resultado de Pizzonia foi a 7ª posição, enquanto Di Grassi foi o 14º lugar.

Leia também: Diego Lopes manda recado para manauaras após derrota no UFC: ‘Vou voltar mais forte’
O piloto amazonense disputou três temporadas da Fórmula 1, sendo uma como titular e duas como substituto. Em 2003, Pizzonia foi piloto titular da Jaguar Racing, mas não pontuou em nenhuma das corridas em que participou.
Em 2004, atuou como substituto de Ralf Schumacher na Williams-BMW, conquistando pontos nas corridas da Alemanha, Hungria e Itália. Em 2005, substituiu Nick Heidfeld na Williams-BMW, pontuando apenas no GP da Itália.

Já Lucas di Grassi não teve a mesma “sorte” durante sua passagem pela Fórmula 1. Ele competiu na temporada de 2010 pela equipe Virgin Racing, participando de 19 Grandes Prêmios, mas não conseguiu pontuar em nenhuma corrida.
Na época, o piloto chegou a comentar que o carro era “ruim demais”: “Quando íamos bem, ficávamos em 14º. Nunca fomos competitivos”, contou ele.

Após deixar a Fórmula 1, di Grassi construiu uma carreira de destaque na Fórmula E, onde se tornou campeão mundial na temporada 2016-17 e foi o primeiro piloto a ultrapassar a marca de 1000 pontos na categoria.