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COP30: o que o mundo pode aprender com a maior floresta do planeta?

Especialistas ouvidos pelo riosdenoticias.com.br destacam a importância de eventos como a COP30 que dão protagonismo à Amazônia e aos saberes das comunidades tradicionais

13 de novembro de 2025
em Cidades
Tempo de leitura: 8 min
cop30-amazonia

Amazônia no centro das discussões da COP30 (Arte: Abraão Torres/Rios de Notícias)

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Caio Silva – Rios de Notícias

MANAUS (AM) – A Amazônia, maior floresta tropical do planeta, é o grande símbolo da COP30, realizada pela primeira vez em uma cidade da região, Belém, no Pará. O evento coloca o bioma no centro das discussões globais sobre clima, preservação ambiental e desenvolvimento sustentável.

O bioma amazônico regula o clima, abriga a maior biodiversidade terrestre do mundo e armazena toneladas de carbono. Além de seu papel no equilíbrio ambiental, a floresta sustenta modos de vida tradicionais que convivem de forma sustentável com a natureza há séculos.

Ao sediar a COP30, Belém se tornou um ponto de encontro para líderes mundiais, cientistas e povos da floresta, com o objetivo de transformar a Amazônia em tema de debate e inspiração prática para políticas ambientais.

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O evento coloca o bioma no centro das discussões globais sobre o clima (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Leia também: Mais de 61% das moradias em áreas protegidas do Amazonas enfrentam precariedade no saneamento básico

Bioma Amazônico

A Amazônia tem cerca de 6,74 milhões de km², abrangendo parte do Brasil e de países como Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela e Guiana Francesa. No Brasil, ocupa áreas do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão.

O bioma é formado por florestas tropicais, igapós, várzeas, savanas e refúgios montanhosos, abrigando grande biodiversidade. Entre os animais mais comuns estão onças, tamanduás, peixes-boi, botos, jacarés, tartarugas, serpentes, além de inúmeras espécies de aves, anfíbios e peixes.

A região enfrenta sérios problemas ambientais, como desmatamento, queimadas, garimpo, biopirataria e expansão agropecuária.

Desmatamento

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o desmatamento da Amazônia aumentou 91% em maio de 2025, totalizando 960 km² — o segundo pior índice da série histórica. O recorde continua sendo 1.390 km² em maio de 2021. No período de agosto a maio, houve alta de 9,7% na área desmatada.

Especialistas ouvidos pelo riosdenoticias.com.br destacam a importância de eventos como a COP30, que dão protagonismo não apenas às questões ambientais, mas também à Amazônia e aos saberes das comunidades tradicionais.

Comunidades tradicionais e conhecimento ancestral

Para Muriel Saragoussi, engenheira agrônoma, socioambientalista e ativista, é necessário distinguir o que a floresta ensina, o que as pessoas que vivem nela ensinam e o que os moradores urbanos da região podem aprender.

“A floresta é um ser vivo, em equilíbrio estável e instável. Ela se estabelece há milhões de anos, crescendo ou diminuindo conforme mudanças históricas de água, calor e frio”, explica.

Ambientalista e ativista socioambiental (Foto: Reprodução/Rede Brasil Sustentável)

Saragoussi aponta que a chegada da civilização europeia à Amazônia quebrou esse equilíbrio, com desmatamento, queimadas e transformação da floresta em monoculturas e pastagens, afetando milhares de organismos que vivem em simbiose.

Em contraste, os povos indígenas buscam manter o equilíbrio até mesmo em suas roças, tentando replicar a complexidade da floresta com árvores frutíferas e plantações de macaxeira e feijão. “Eles utilizam os recursos da floresta de forma que melhore sua qualidade de vida”, afirma a ativista.

Floresta e cidade

Saragoussi lembra que cidades como Manaus não reproduzem o contexto de aldeias indígenas, mas todos podem se beneficiar do conhecimento ancestral sobre manejo de plantas, água, peixes e animais.

“Combinando ciência e saberes tradicionais, é possível encontrar soluções para um número muito maior de habitantes dentro de um sistema florestal complexo”, afirma.

Segundo ela, pensar dessa forma é essencial para reduzir desigualdades, combater o consumismo excessivo e buscar uma sociedade mais equilibrada.

“O Brasil quer enviar ao mundo a mensagem de que podemos viver em equilíbrio, mas enfrenta contradições, como a exploração de petróleo enquanto pede que o mundo reduza o uso de combustíveis fósseis”, contou.

Impactos climáticos e rios voadores

Para Jó Fernandes Farah, jornalista e presidente da ONG Mata Viva, o avanço das temperaturas e as mudanças climáticas podem transformar a Amazônia em uma grande savana.

“Isso compromete o fluxo de chuvas e o abastecimento de água no Centro-Oeste e Sudeste, porque é na Amazônia que se originam os ‘rios voadores’, que levam chuva para várias regiões do país”, explica.

Jó Fernandes Farah – jornalista e presidente da ONG Mata Viva (Foto: Arquivo Pessoal/Jó Fernandes)

Farah alerta que o desmatamento e as queimadas podem gerar uma tragédia climática para o Brasil e para o mundo, já que o ciclo hídrico amazônico é essencial para a distribuição de água na América do Sul. “Cuidar da Amazônia é cuidar do ar, da água e do sequestro de carbono”, reforça.

Degradação e regeneração

O jornalista destaca que a Amazônia não se regenera se for destruída em grande escala, porque a floresta possui várias camadas de vegetação que não podem ser replicadas facilmente. “Destruir é fácil; regenerar é muito difícil, caro e leva muito tempo”, afirma.

Segundo Farah, os conhecimentos ancestrais precisam ser catalogados para permitir discussões científicas e técnicas sobre o uso racional da floresta. “Se não ouvirmos os povos tradicionais, continuaremos desmatando e queimando de forma indiscriminada”, alerta.

Ele também enfatiza que ribeirinhos, indígenas e quilombolas preservam a floresta, utilizando seus recursos de forma sustentável para subsistência, sem exploração predatória. “Eles ensinam que é possível viver da floresta sem destruí-la”, conclui.

Tags: AmazôniaCOP 30Florestafloresta amazônicaMundo

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