Hoje, 1° de maio é o Dia do Trabalho em todo o Brasil e em mais de 80 países. Esta é a única data não religiosa com abrangência global.
Sabemos que esta celebração é fruto de greves e manifestações por melhores condições de trabalho em todo o mundo e ainda que seja uma data celebrada desde 1924 por aqui, muitos brasileiros ainda enfrentam condições muito adversas, baixos salários, altos índices de doenças ocupacionais, insatisfação com a liderança e até mesmo o desemprego.
Em se tratando de desemprego, a taxa atual no Brasil está em torno 6,8%, o que representa um número de desempregados aproximado a 7,47 milhões.
Quando analisamos as diversas causas que dificultam a empregabilidade, percebemos que as razões são diversas e vão desde crises econômicas e políticas que geram recessão e reduzem o consumo até fatores como avanços tecnológicos, automação e baixa qualificação profissional.
Considerando este cenário, pretendemos trazer reflexões sobre que erros evitar durante a busca por um emprego. Quais seriam os 5 pecados capitais sobre os quais devemos estar muito atentos e orientados?
Falta de Definição de Objetivos
Não saber o que se quer para a carreira é fruto da falta de conhecimento de si, e a falta de conhecimento de si gera muitos erros: tomadas de decisões equivocadas e fracassos no trabalho, nos relacionamentos, na vida.
Portanto, antes de sair a distribuir currículos, busque identificar suas habilidades, interesses, defeitos e qualidade, pois este conjunto de informações serão, inevitavelmente, avaliados, tanto na triagem do curriculum, quanto no momento da entrevista ou dinâmica de grupo.
Erros de Português
Seja de forma escrita durante o envio do curriculum ou através da fala durante a entrevista de emprego, erros de português são a principal causa de eliminação de candidatos, pois além de demonstrar falta de domínio da língua materna, este tipo de erro sinaliza descuido, desinteresse e despreparo já que o domínio do idioma está na palma das nossas mãos com acesso à celulares e inúmeros cursos e treinamentos que podem corrigir isto.
Logo, em pleno século 21 manter esta fragilidade na carreira é grave.
Falta de Qualificação
Um recrutador pode até relevar a falta de experiência profissional de um candidato, mas sua falta de qualificação, não. O mínimo que se espera de uma pessoa que está desempregada é que ele possa investir em educação.
Cursos de informática básica, comunicação, idiomas, vendas, marketing digital, inteligência artificial e produtividade, por exemplo, são fundamentais para evidenciar que você é alguém atualizado.
Ausência de Network
Tenho um artigo publicado em jornal de grande circulação intitulado: não envie curriculum. Faça network. É claro que esta ideia não deve ser levada ao pé da letra, mas certamente, ter uma vasta rede de contatos pode facilitar muito a nossa busca por um emprego.
Além do mais, quando se tem relacionamentos profissionais e sociais estratégicos, a tendência é que sejamos indicados e convidados para novos empregos. Sendo assim, expanda, mantenha e cultive boas relações, e sobretudo, seja interessante, e não apenas interesseiro.
Falta de Entusiasmo
Uma vez vi uma citação que dizia: a energia que você carrega, chega antes de qualquer palavra, que ela seja boa. Estar em busca de um emprego requer esse tipo de postura: uma postura positiva frente aos desafios, demora, e muitas vezes, desclassificações. Manter a calma e persistência são primordiais para que você não perca o brilho nos olhos, seja no momento de pedir ajuda a um amigo ou no momento de enfrentar a entrevista.
Durante a entrevista, nada de ser monossilábico e apático. Cite exemplos concretos de habilidades, experiências e resultados alcançados. A entrevista é uma conversa, uma troca, e não um jogo de respostas genéricas, frias e insuficientes.








