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Julgamentos que machucam: os efeitos das críticas nas relações interpessoais

O julgamento é inerente à natureza humana, compõe o nosso processo de aprendizagem e entendimento sobre a vida. A grande questão é evitar o posicionamento como juiz do mundo, colocando-se sempre com dono da “verdade” pois o excesso de julgamento sinaliza intolerância, superioridade e falta de compaixão, e quase sempre, aquele que julga, desqualifica uns e outros, desvaloriza, ataca e constrange e este comportamento acaba desestruturando nossas relações e gerando consequências negativas:

Isolamento e distanciamento

Nossa vida já é naturalmente permeada por situações que atuam como estimuladores de stress: trânsito caótico, alto custo de vida, mudanças bruscas de temperatura, sobrecarga de trabalho, relações conjugais e familiares fragilizadas, pressões por alcance de metas, perdas e problemas das mais variadas ordens. Em meio a todo este caos, tudo que não queremos é alguém nos apontando o dedo, por isto mesmo nossa tendência ao lidar com pessoas que se colocam como juízes do mundo é o afastamento, isolando estas pessoas dos nosso contextos de relacionamentos, pelo simples fato de que pessoas julgadoras são desagradáveis. O distanciamento também acaba sendo uma consequência porque o julgamento constante de uma pessoa pode fazer com que você se sinta inadequado, insuficiente ou incapaz de atender às expectativas dela. Sendo assim, a necessidade de proteção emocional pode fazer com que você se afaste, emocional e fisicamente, dessas pessoas já que a proximidade requer confiança e aceitação mas quando o ambiente é hostil, acaba sendo natural manter distância para proteger-se do impacto das críticas.

Conflitos e desentendimentos

Críticas recorrentes acabam por representar estimuladores de tensão entre cônjuges, colegas de trabalho, amigos e familiares. Conviver com pessoas demasiadamente julgadoras nos faz sentir-nos em uma verdadeira guerra, com a percepção de uma avaliação negativa potencial, o que nos coloca em uma posição de constante defesa, prontos para revidar eventuais questionamentos, gerando conflitos recorrentes, pois quase sempre, o julgador tem um estilo comunicacional agressivo, desagregador e autoritário, com constante uso de ameaças, atribuição de culpas, coação e ofensas. Por isto mesmo, pessoas julgadoras costumam fragilizar as relações e laços já construídos com muitos desentendimentos além de interferirem em nosso entusiasmo em virtude de excesso de críticas.

Dificuldade em se comunicar efetivamente

Quando estamos expostos a críticas e julgamentos frequentes, começamos a nos autocensurar, evitando expressar opiniões, comportamentos ou até gostos pessoais por medo de desaprovação. Isso limita a espontaneidade e afeta a liberdade de ser quem realmente somos. É valido lembrar que relacionamentos saudáveis promovem o desenvolvimento pessoal e interpessoal, o que é prejudicado quando uma das partes impõe julgamentos de maneira regular e este comportamento impede trocas honestas e construtivas, pois seus comentários costumam ser mais punitivos que orientativos.

Como fruto deste contexto de tensão, pessoas que convivem com julgadores tendem a desenvolver resistência a feedbacks, mesmo os positivos e construtivos pois acabam por incorrer na autodefesa e  interpretar tudo como um ataque. O julgador, por sua vez, também têm dificuldade em receber críticas, pois costuma projetar uma imagem própria de superioridade, e essa postura pode bloquear a receptividade ao diálogo e impedir o desenvolvimento pessoal.

Criação de um clima de negatividade

Quando se adota uma postura julgadora, há uma tendência a focar nos aspectos negativos dos outros, o que perpetua um ciclo de negatividade que afeta o próprio bem-estar emocional.

O foco excessivo nas falhas e nas diferenças gera um clima emocional negativo e desgastante à medida em que reduz a empatia, tornando difícil que o julgador compreenda as emoções e os pontos de vista dos outros.O próprio julgador também vivencia este drama pois o hábito de julgar frequentemente cria uma postura defensiva e combativa, que é mental e emocionalmente desgastante. É comum que essas pessoas vivam em um estado de insatisfação, o que pode resultar em estresse e, em casos mais graves, contribuir para problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão.

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