Redação Rios
MANAUS (AM) – Entre os casos confirmados de Zika Vírus, há também gestantes que contraíram a doença no Amazonas. Os dados são da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), que divulgou, nesta segunda-feira 15/5, um alerta sobre os riscos e prevenções contra a doença.
No Amazonas, em 2023 (até 6 de maio), houve o registro de 119 casos confirmados de Zika, sendo 19 em gestantes. Pela FVS-RCP, o alerta de risco é emitido pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) e está disponível em: https://bit.ly/3BolezQ .
De acordo com Roberta Lima Danielli, do CIEVS no Amazonas, as recomendações epidemiológicas incluem a sensibilização de profissionais de saúde para suspeita de casos de Zika em gestantes, principalmente nos municípios onde não houve casos registrados, além de manter a vigilância nas demais cidades.
“O alerta é para que seja intensificado o monitoramento com o fortalecimento de ações integradas, com as equipes de atenção à saúde e com as equipes de outras vigilâncias, para aprimorar a investigação bem como o controle vetorial do mosquito Aedes aegypti, que transmite as arboviroses, incluindo a Zika”
Roberta Lima, servidora do CIEVS
O documento também recomenda a busca ativa, intensificação de controle do vetor, especialmente em áreas de transmissão confirmada de Zika, além da notificação imediata de casos suspeitos ou confirmados da doença, por parte das Secretarias Municipais de Saúde.
Zika em gestantes
A doença é transmitida pela picada de fêmeas do mosquito Aedes aegypti. O vírus está associado a casos graves de malformações congênitas e distúrbios neurológicos, incluindo a síndrome de Guillain-Barré e anormalidades em fetos e recém-nascidos, como as malformações congênitas em que se destaca a microcefalia.
Prevenção
Assim como as demais arboviroses, como dengue e chikungunya, acontece com a eliminação de criadouros do mosquito, as chances de transmissão das doenças reduzem. Portanto, para evitar a doença, a recomendação é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.
A orientação é a adoção da lista de verificações (checklist) semanal, de 10 minutos de duração, de modo que a população possa agir para identificar os possíveis criadouros, como garrafas, vasos de plantas, pneus, bebedouros de animais, sacos plásticos, lixeiras, tambores e caixas d’água.
* Com informações da Assessoria