Nayandra Oliveira – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – O comediante e influencer Whindersson Nunes fez um pronunciamento, neste sábado, 1° de junho, sobre o recente caso envolvendo a ex-sinhazinha do boi Garantido, Djidja Cardoso, que faleceu na terça-feira, 28 de maio, por suspeita de overdose. O pronunciamento veio após uma série de eventos polêmicos, incluindo a prisão da família de Djidja, que ocorreu na quinta-feira, 30, por acusações de estupro, associação para o tráfico e tráfico de drogas.
Whindersson, conhecido por sua presença nas redes sociais e por sua postura ativa em questões sociais, usou sua plataforma no X, para compartilhar palavras de reflexão e encorajamento ao seu público. Em seu pronunciamento, ele destacou a importância de fortalecer a mente e buscar informações sobre situações que podem afetar a vida das pessoas, especialmente aquelas relacionadas ao uso de drogas, que reflete o caso de Djidja.
“Jesus, em toda sua sabedoria não iria pegar aquilo que um fungo produz ou quebrar moléculas de algo pra pegar uma substância que te faz se anestesiar pra te manipular. Isso não vem de lá, não faz parte do espírito, não faz o mínimo sentido. Não entre em papo de maluco, não tem via rápida pra se salvar.”
Whindersson Nunes, influencer digital.
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O comediante abordou especificamente a droga cetamina, alertando sobre seus perigos e ressaltando sua incompatibilidade com os princípios espirituais e de bem-estar. Ele expressou sua consternação com a situação e prestou condolências à família de Djidja Cardoso, enquanto oferecia palavras cristãs.
“A Cetamina (C13H16NClO na formular molecular) é uma das drogas mais desgraçadas que eu já tive o desprazer de ver alguém usar, cada um tem sua história e suas pira, mas de onde eu vim, tudo com seringa é meio estranho e nojento”, disse Whindersson.
Whindersson Nunes encerrou seu pronunciamento com votos de que Deus abençoe as almas envolvidas no caso e com a esperança de que a justiça prevaleça. Seu discurso reflete não apenas uma preocupação com a situação específica, mas também uma mensagem mais ampla sobre empatia, informação e cuidado com o próximo.
Caso Djidja Cardoso
Djidja Cardoso morreu na última terça-feira, 28/5, por suspeitas de overdose por Ketamina, substância utilizada para anestesiar animais de grande porte. A morte da jovem trouxe notoriedade a um grupo criminoso, sitiado na rede de salões da família, Belle Femme, em Manaus.
Cleusimar Cardoso e Ademar Cardoso, mãe e irmão da ex-sinhazinha do Garantido, Djidja Cardoso, Verônica Seixas, gerente do salão de beleza da família e os maquiadores Claudiele Santos e Marlisson Vasconcelos foram presos entre quinta e sexta-feira, 30 e 31, durante a Operação Mandrágora, do 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP).
As investigações apontam que eles estavam envolvidos em um esquema de tráfico de drogas sintéticas dentro da seita “Pai, Mãe, Vida”, a qual promovia o consumo da substância entre seus seguidores, incluindo Djidja, que estava sendo investigada como parte do esquema de tráfico e distribuição de drogas.
Segundo uma das vítimas, a seita acreditava que Ademar Cardoso era a encarnação de Jesus Cristo, Cleusimar Cardoso, sua mãe, era Maria, e Djidja era Maria Madalena. Além das acusações de tráfico de drogas, Ademar enfrenta também acusações de estupro.
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Ketamina
A ketamina, conhecida no uso recreativo como “Special K”, foi recentemente liberada para uso controlado em tratamentos psiquiátricos. Contudo, seu uso recreativo tem efeitos perigosos, que ganharam destaque internacional após a morte do ator Matthew Perry, em outubro de 2023, por efeitos agudos da droga.