Gabriel Lopes – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – Caminhoneiros que utilizam a rodovia federal BR-319 para transportar produtos têm enfrentado uma fila quilométrica para conseguir atravessar um trecho de balsa, na região do igarapé do Igapó-Açu. De acordo com os trabalhadores, a espera no sentido Porto Velho-Manaus leva até oito dias.
O congestionamento ocorre no quilômetro 260, onde fica situada a única balsa que realiza a travessia no Igapó-Açu, que estaria cobrando taxas extras para a travessia dos caminhões devido à dificuldade de acesso dos veículos que precisam ser puxados por um trator para o embarque.
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A situação foi confirmada ao Portal RIOS DE NOTÍCIAS pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que atribuiu as dificuldades para travessia à severa e prolongada estiagem no Amazonas.
“Essa situação tem causado problemas operacionais nas balsas, que enfrentam dificuldades para realizar a travessia, além de diversas ocorrências de avarias, provocadas pelo afloramento de pedras em função do baixo nível do igarapé”, destacou o Dnit por meio de nota.
O órgão federal ressaltou que a operação das balsas no local é de responsabilidade da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), que concedeu o serviço à empresa Amazônia Navegações.
O Dnit, em colaboração com a Antaq, está estudando soluções para amenizar os impactos da situação.
“As ações conjuntas incluem melhorias nas rampas de acesso pelo Dnit, enquanto a Antaq busca junto à empresa melhorias operacionais no serviço existente, com o objetivo de diminuir o tempo de travessia com a consequente diminuição das filas”, justificou o Dnit.