Vívian Oliveira – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – O advogado Ygor de Menezes Colares, vítima de socos no rosto e baleado na panturrilha durante o momento em que foi em socorro de sua funcionária, na última sexta-feira, 18/8, descreveu os efeitos do incidente em sua vida desde o fato ocorrido no estacionamento do condomínio Life, localizado no bairro Ponta Negra.
Sua funcionária, uma mulher de 40 anos também foi agredida por Jussana Machado, lutadora de jiu-jitsu, de 40 anos, com a anuência do policial civil, Raimundo Nonato Machado. Ele foi flagrado incentivando as agressões, além de entregar a arma para Jussana, que baleou o advogado.
Em entrevista ao Portal RIOS DE NOTÍCIAS, o advogado relatou os desdobramentos de sua vida após o incidente. Ygor disse que precisou mudar de local e saiu de seu apartamento. Além disso, toda a rotina de sua família foi modificada, especialmente em relação ao cuidado de seu filho.
“Tenho mantido diálogos tanto com minha esposa quanto com familiares para determinar o rumo a seguir. Tenho buscado orientação divina também, que é parte importante nesse processo”, revelou.
Sobre sua condição médica, Ygor Colares explicou que o ferimento na panturrilha está cicatrizando com o uso de antibióticos, prescrito pelo médico para prevenir infecções. Ele destaca que embora o antibiótico não seja o mais caro, representa um custo adicional, que não estava previsto. Além dos antibióticos, o advogado está tomando anti-inflamatórios e analgésicos para aliviar a dor.
“O ferimento está cicatrizando e o antibiótico não é barato, um pouco mais de R$ 100. O estilhaço ainda está dentro da minha perna, mas o médico orientou a não retirar nada, apenas se houver complicações e precise de intervenção cirúrgica”, relatou ao compartilhar uma imagem de um raio-X que ilustra os detalhes do ferimento.
Desdobramentos
Após audiência de custódia na tarde do último sábado, 19/8, Jussana Machado teve sua prisão em flagrante convertida em prisão preventiva, determinação da juíza de Direito Eulinete Melo Tribuzy. A magistrada justificou a decisão afirmando que havia indícios suficientes de autoria do crime e provas da materialidade. Raimundo Nonato Machado, por sua vez, se entregou à Delegacia Geral no dia seguinte.
Ygor Colares destacou que sua funcionária, a babá de seu filho, também sofreu um forte impacto. Todos eles estão passando por um momento difícil, que precisarão de tempo para superar a violência que sofreram. No entanto, Ygor Colares expressou uma sensação de alívio após prisão de Jussana Machado e Raimundo Nonato Machado.
“Nós sabemos que é apenas o início do processo judicial. O verdadeiro sentimento de justiça só será alcançado ao final do processo, com a devida condenação dos dois agressores por suas ações. Tanto eu quanto Cláudia esperamos que a justiça seja feita e que eles possam seguir em frente após a conclusão desse processo legal”, frisou.