Lauris Rocha – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – Há um ano, no dia 6 de julho de 2024, a colisão de uma carreta derrubou parte da Passarela Santos Dumont, localizada na avenida Torquato Tapajós, zona Centro-Oeste de Manaus. Desde então, a estrutura permanece desativada e sem qualquer obra de reconstrução iniciada.
Na ocasião, a prefeitura prometeu que a passarela seria reconstruída em até seis meses — o que não se concretizou. O portal Rios de Notícias esteve diversas vezes no local, acompanhando a situação. Neste sábado, 5/7, moradores se reuniram para cantar “parabéns”, em forma de protesto simbólico.
Val, morador da área há 40 anos, criticou duramente a falta de ação da prefeitura e classificou a situação como incompetência e descaso com as necessidades da população.
“Já faz um ano que a passarela caiu. Depois colocaram um semáforo, mas e agora? A faixa ali se tornou altamente perigosa. Já houve vários acidentes. Quando o sinal quebra, às vezes passa dias sem funcionar, fazendo a gente perder tempo e correr risco”, declarou Val durante a manifestação.
Fiscalização
O vereador Rodrigo Guedes (Progressistas), que tem acompanhado de perto o caso, esteve presente no ato com os moradores e cobrou providências:
“Peço a ajuda da população para cobrar! Os bens da empresa responsável pela carreta foram bloqueados no dia seguinte ao acidente pela Justiça. Mesmo assim, até agora a prefeitura, o prefeito e o vice-prefeito — que também é secretário de infraestrutura — não resolveram nada. Nesta segunda-feira, 7, vou ingressar com uma ação judicial pedindo a reconstrução imediata da passarela. Não podemos aceitar calados!”, destacou em suas redes sociais.
Val reforçou o sentimento de abandono da comunidade: “Sou morador antigo do bairro e nunca vi tanto descaso. O prefeito resolve os problemas dele, mas não resolve os da população. A gente não está pedindo nada extraordinário. Só queremos nosso direito: uma parte da passarela que faz falta todos os dias.”
Sem resposta
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Manaus para saber se há previsão para a manutenção ou reconstrução da passarela, bem como o motivo da demora. Até o momento, não houve retorno. O espaço segue aberto para esclarecimentos.