Redação Rios
MANAUS (AM) – “Pedagogias, Saberes e Decolonialidades” será o tema do primeiro Congresso Internacional de Teatro do Amazonas (Cita), da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), que ocorrerá entre os dias 9 e 20 de maio, na Escola Superior de Artes e Turismo (Esat), no bairro Praça 14 de Janeiro, e no Centro de Estudos Superiores de Parintins (Cesp).
Entre os convidados já estão confirmados estudiosos internacionais do Teatro da França, Estados Unidos, Argentina, Equador.
No Brasil, marcarão presença representantes do Pará, Santa Catarina, Tocantins, São Paulo, Ceará, Acre, Distrito Federal e Bahia. O Amazonas vai ser representado por nomes como Ítalo Rui, Dinne Queiroz, Thais Vasconcelos, Cleber Ferreira, Márcio Braz, Diogo Ramon, Clarinda Ramos, Denni Sales, França Viana, Daniely Lima e Fábio Moura.
Segundo a coordenadora do curso de Teatro da UEA, Vanja Poty, o evento celebra os 13 anos do curso de Teatro da UEA, e dá início aos debates para a possiblidade de abrir um curso de teatro em Parintins. Além disso, a UEA estuda um convênio com uma universidade no Equador.
Vanja Poty acrescenta que o congresso busca a diversidade ao contemplar, em sua programação, convidados com representatividade em todo o Brasil, tais como membros da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-graduação em Artes Cênicas (Abrace), Federação de Artes Educadores do Brasil (Faeb), artistas e pesquisadores racializados e LGBTQIAP+.
“Sabemos que o fato de estarmos distantes geograficamente cria dificuldades de aproximar fazedores de cultura, e o Cita é um esforço coletivo para diminuir essa fronteira e trazer algumas discussões sobre o teatro feito na Academia”, pontua o professor de Teatro da Esat/UEA, Taciano Soares, que coordena a programação acadêmica de Manaus e Parintins.
O responsável pela programação artística do Cita, Francis Madson, reforça que o evento serve para construir espaços de vivência sobre a produção científica e artística no Amazonas, na região Norte, no Brasil e na América Latina.
“É um congresso com objetivo decolonial, que pensa em outras fronteiras do conhecimento e outras articulações. Por isso, a importância de países como Equador e Argentina conosco. É bem emblemático e vem para compor uma agenda muito interessante que Manaus já tem quanto às Artes Cênicas”, destacou.
*Com informações da assessoria