Conceição Melquíades – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – Após rumores de que o Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Amazonas (Sinteam) estaria recusando a proposta de 15,19% de reajuste salarial apresentada pelo Governo do Estado, a representante dos trabalhadores da Educação emitiram nota para desmentir o fato.
Segundo o Sinteam, não houve recusa do sindicato e nem da categoria à proposta de 15,19% de reajuste salarial e disse que repudia as falas, que considera “autoritárias” do governador do Amazonas.
A nota diz ainda que o Sinteam saiu com a nova contraproposta para ser apreciada pela categoria em assembleia como vem acontecendo, respeitando os ritos democráticos de decisão da entidade. E, na manhã desta quinta-feira, 1º/6, “os comandos zonais reuniram-se para começar as discussões das propostas e chegar a reunião geral com parte do debate formado pelas bases. No entanto, a coletiva de última hora convocada pelo governo do Amazonas pegou a todos os trabalhadores de surpresa, atropelando o processo pacífico de diálogo.”
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Durante a coletiva, a presidente do sindicato, Ana Cristina Rodrigues, reafirmou que os motivos para que a greve acontecesse foi o não cumprimento da lei por parte do governador.
“O movimento foi pra rua porque estamos há dois anos com os nossos salários achatados e estamos sem nenhum diálogo com o governador que age de forma arbitrária. Então não são os trabalhadores que são intransigentes”, afirmou.
A categoria vai manter os ritos de greve com a assemblei geral no dia 2 de junho, às 10h no Clube Municipal.