Caio Silva – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – Um ponto de tráfico de drogas foi descoberto e desarticulado na tarde de quarta-feira, 8/10, pelo sargento Loiola de Souza, da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam), em um prédio histórico abandonado na rua Quintino Bocaiuva, no Centro de Manaus, zona Sul da capital.
Segundo o sargento, o imóvel havia sido invadido por traficantes, que instalaram um portão para controlar o acesso à área. Durante a ação, ele arrombou o portão e entrou no local, onde flagrou um homem — identificado como pedreiro — realizando obras.
De acordo com Loiola, o espaço era utilizado por uma facção criminosa para comercialização de entorpecentes. “Eles tomaram conta da área como se fosse deles. A gente vai cortar o mal pela raiz”, afirmou.
Leia também: ‘Bacana’ vai a júri popular por morte do artista Paulo Onça, em Manaus
O agente destacou ainda a semelhança entre a ocupação do prédio e situações comuns em áreas dominadas pelo tráfico no Rio de Janeiro, ressaltando a crescente sensação de insegurança no Centro da capital amazonense.
População critica ausência de ações da Prefeitura
A operação gerou uma série de críticas nas redes sociais contra a Prefeitura de Manaus. Internautas compararam a ausência de fiscalização contra o tráfico com as ações recentes da Guarda Municipal e fiscais do município, que, entre agosto e setembro, atuaram de forma truculenta contra trabalhadores informais na região central.

“Cadê os fiscais que tiraram os camelôs das ruas? Por que não agem com a mesma força contra o tráfico?”, questionou uma usuária. Outro comentário destacou: “Se fosse trabalhador vendendo nas calçadas, já tinham multado. Como é tráfico, fazem vista grossa”.
Também houve críticas à falta de conservação do patrimônio histórico da cidade, frequentemente ocupado por usuários de drogas e criminosos. “A Prefeitura de Manaus deveria se preocupar em cuidar do nosso centro histórico. Quando é pra fiscalizar trabalhador, age como um leão”, afirmou outro internauta.
Prefeitura não se manifestou
O Portal RIOS DE NOTÍCIAS procurou a Prefeitura de Manaus para comentar a situação e responder às críticas, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para manifestações.











