Redação Rios
QUÊNIA – A morte de 58 pessoas de uma seita religiosa, no Quênia, tem causado polêmica no mundo. A suspeita é de que os seguidores foram incentivados a fazer um jejum completo para “conhecer Jesus”.
O fundador da Igreja Internacional das Boas Novas, Makenzie Nthenge, foi preso há dez dias e está sob custodia, mas a polícia segue procurando por outros pessoas que estão escondidos jejuando. O líder da seita já havia sido preso e indiciado anteriormente por fazer ‘lavagem cerebral’ nos seguidores e duas crianças morrerem de fome.
De acordo com investigações policiais, os corpos incluindo de crianças, foram encontrados em uma vala comum na floresta da região de Malindi, no leste do país, onde o grupo costumava se encontrar para realizar seus cultos.
O chefe das investigações locais, Charles Kamau confirmou a existência da seita e disse que o grupo se reunia com frequência para realizar os cultos e jejuns.
Uma mulher foi encontrada neste domingo, 23/4, apresentando sinais de fraqueza, mas se recusou a se alimentar. Ela foi encaminhada para o hospital para seguir com o atendimento médico. Outras pessoas haviam sido encontradas em região de mata conhecida como Shakahola, sendo sete homens e quatro mulheres. Todos foram hospitalizados.
A tragédia chocou a comunidade local e serviu como alerta para os perigos das seitas extremistas. As autoridades locais pedem que a população denuncie a existência de grupos suspeitos que possam colocar em risco a vida de pessoas inocentes.