Elen Viana – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi preso preventivamente na manhã deste sábado, 22/11, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A decisão rapidamente repercutiu entre políticos, que se dividiram em críticas a prisão e manifestações de apoio ao ex-presidente.
A pré-candidata ao Governo do Amazonas pelo PL, Professora Maria do Carmo, demonstrou apoio, afirmando que Bolsonaro tem sido vítima de perseguição política e que a esquerda agiria para enfraquecer sua liderança e a força da direita no país.
“O que estão fazendo com o presidente Jair Bolsonaro não surpreende. Não é justiça. É perseguição. A quem acredita no Brasil da família, da liberdade, da honestidade e da fé, eu digo: sigamos firmes, mas com paz no coração. A união da direita não nasce do barulho, nasce da certeza”, disse Maria do Carmo.
O governador do Amazonas, Wilson Lima (UB), também se manifestou pelas redes sociais, afirmando que a prisão seria desproporcional e desnecessária. Em setembro deste ano, a Primeira Turma do STF condenou o ex-presidente a 27 anos e três meses de prisão, em regime fechado.
“A prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro é desproporcional e desnecessária. O Brasil precisa de equilíbrio, serenidade e pacificação. Que essa decisão seja revista o quanto antes”, disse Wilson Lima.
O deputado federal Capitão Alberto (PL) destacou que o ex-presidente estaria recebendo um tratamento indigno e que as ações do ministro Alexandre de Moraes seriam desproporcionais.
“Presidente Bolsonaro merece respeito, devido processo legal e tratamento digno como qualquer cidadão. O que estamos vendo é desproporção e perseguição. O Brasil precisa voltar a viver sob equilíbrio e justiça”, afirmou ele.
Leia mais: Bolsonaro é preso preventivamente após ordem de Alexandre de Moraes
Os vereadores Coronel Rosses e Capitão Carpê também se manifestaram nas redes, destacando a condição de saúde do ex-presidente e apontando perseguição política.
“Eles podem tentar calar um homem. Mas não conseguirão prender uma ideia. Essa perseguição só fortalecerá ainda mais os valores que nosso eterno presidente representa”, disse Rosses. Já o Capitão Carpê afirmou que “isso se torna ainda pior pela condição de saúde de Bolsonaro, que piorou bastante nos últimos meses, consequência da facada que ele sofreu. Dias sombrios para nosso nação”.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), classificou a prisão de Bolsonaro como uma “injustiça” e uma “irresponsabilidade”, ressaltando o estado de saúde do ex-presidente e defendendo sua inocência nas acusações.
“Enfrentando todos os ataques e todas as injustiças com a firmeza e a coragem de poucos. Tirar um homem de 70 anos da sua casa, desconsiderando seu grave estado de saúde e ignorando todos os apelos provenientes das mais diversas fontes, todos os laudos médicos e evidências, além de irresponsável, atenta contra o princípio da dignidade humana”, diz trecho da nota.
Já o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou que a “injustiça prevaleceu”, após a transferência do ex-presidente Jair Bolsonaro para as dependências da Polícia Federal na manhã deste sábado.
“Afastaram Jair Bolsonaro do convívio da família, de forma arbitrária e vergonhosa para nossa história. Silenciar opositor não é Justiça, é abuso de poder”, disse Zema. O governador acrescentou que divergências políticas não devem ser motivo para prisão e este “não é o Brasil que queremos”. Disse ele.
Bolsonaro foi levado para a Superintendência da Polícia Federal, onde permanecerá em uma sala de Estado, espaço reservado a autoridades como ex-presidentes da República e outras altas figuras públicas.












