Keynes Breves – Rede Rios
PARINTINS (AM) – O presidente do Boi Caprichoso, Rossy Amoedo, participou na manhã de terça-feira, 29/7, do programa Fatos & Boatos, da Rádio Clube de Parintins, onde abordou temas sensíveis e estratégicos relacionados à gestão do bumbá azul e branco. O programa foi apresentado pelo radialista Gil Gonçalves.
O presidente do Boi Caprichoso não concedia entrevistas desde a coletiva de imprensa, quando questionou o resultado do 58º Festival Folclórico de Parintins, ocorrida no dia 1º de julho na Escola de Artes do Boi Caprichoso.
Um dos assuntos mais esperados na entrevista foi o possível processo de sucessão dos itens do bumbá para 2026. Neste momento, Gil Gonçalves, perguntou ao presidente se existia alguma pressão para a saída de Valentina Cid, sinhazinha do Boi Caprichoso.
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Rossy Amoedo confirmou que existe sim uma pressão, mas disse que ele não tem parâmetro real de julgamento, portanto, qualquer mudança poderia ser injusta.
“A gente dará a ela a possibilidade de se preparar melhor, para uma entrega melhor. Mas é complicado a despontuação que acontece em momentos que você olha e vê, as notas atribuídas, como uma injustiça. Então eu não consigo ter uma leitura real de comparativo”, justificou Rossy.
O presidente afirmou ainda que a cada ano a exigência e a dedicação são maiores e pontuou a sobrecarga que os itens recebem às vésperas do Festival.
“Todos eles sofrem uma sobrecarga de eventos. Boi de Rua, têm agendas com instituições e órgão, que a gente participa com muito carinho e atenção. Ainda têm os ensaios técnicos no curral, no Bumbódromo e os individuais. Tudo isso é uma sobrecarga muito grande neles, por isso, se faz necessário muita atenção e carinho da nossa parte”, completou.
Mesmo confirmando que não trocará nenhum item para o 59º Festival Folclórico de Parintins, o presidente do Boi Caprichoso disse que “se faz necessário a preparação de pessoas que possam substituí-las num curto espaço de tempo. Tem que preparar novas meninas, que tem potencial para fazer essa sucessão. Na verdade, no boi, penso eu, que tudo tem uma data. Tem as agendas de cada uma, a família, maridos, o trabalho, muitas das vezes isso acaba impossibilitando que elas continuem. Enfim isso é uma coisa que já vem de muitos anos, todos os itens compreendem que todos tem um prazo no cargo”.






