Caio Silva – Rios de Notícias
RIO – Os quatro policiais mortos durante a megaoperação realizada no Rio de Janeiro foram homenageados na noite desta quarta-feira, 29/10, no Maracanã, antes do início da partida entre Fluminense e Ceará.
Pouco antes do jogo, um vídeo exibido no telão do estádio apresentou os nomes dos agentes mortos durante a operação: Heber Carvalho da Fonseca, Cleiton Serafim Gonçalves, Rodrigo Velloso Cabral e Marcos Vinícius Cardoso de Carvalho. O momento foi acompanhado de aplausos de pé dos torcedores, em clima de comoção.
A homenagem também repercutiu nas redes sociais. Internautas e torcedores elogiaram a iniciativa. “Bela atitude do Fluminense e da torcida”, escreveu um dos presentes nas arquibancadas.
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As vítimas
Heber Carvalho da Fonseca, 39 anos, serviu à corporação por 14 anos. Ele deixou a esposa, dois filhos e um enteado.
O sargento Cleiton Serafim Gonçalves, 42, ingressou na Polícia Militar do Rio de Janeiro em 2008. Ele era casado e tinha uma filha. Durante a operação, foi atingido no abdômen e não resistiu aos ferimentos.
O policial civil Rodrigo Velloso Cabral, 35, atuava na 39ª Delegacia de Polícia (Pavuna). Casado, deixou uma filha de seis anos. Ele estava na corporação havia pouco mais de dois meses.
Também homenageado, o policial civil Marcos Vinícius Cardoso de Carvalho, da 53ª DP (Mesquita), era conhecido entre os colegas como “Máskara”.
A operação
A Operação Contenção mobilizou cerca de 2,5 mil agentes das polícias Civil e Militar com o objetivo de conter o avanço territorial do Comando Vermelho e cumprir mandados de prisão nos complexos do Alemão e da Penha, na zona Norte do Rio de Janeiro.
De acordo com dados oficiais, a ação resultou em 121 mortos e 113 presos. A operação é considerada uma das maiores já realizadas no estado e está sendo acompanhada pela Defensoria Pública e por órgãos de controle, após denúncias de excessos e ilegalidades.











