Redação Rios
BRASÍLIA (DF) – A Petrobras anunciou, na manhã desta terça-feira, 16/5, o fim da política de Preço de Paridade de Importação (PPI). Ela foi criada durante o governo Michel Temer, em 2016, com o objetivo de reajustar o preço dos combustíveis a partir das flutuações do mercado de petróleo internacional.
Em nota, a empresa afirmou que a decisão foi aprovada na segunda-feira, 15, pela Diretoria Executiva da Petrobras. A nova política não se guiará apenas pela cotação internacional do petróleo.
Conforme a Petrobras, a precificação vai se basear no “custo alternativo do cliente”, o qual “contempla as principais alternativas de suprimento”. Outro ponto destacado na nota se refere ao “valor marginal”, relacionado ao “custo de oportunidade”.
“O custo alternativo do cliente contempla as principais alternativas de suprimento, sejam fornecedores dos mesmos produtos ou de produtos substitutos, já o valor marginal para a Petrobras é baseado no custo de oportunidade dadas as diversas alternativas para a companhia dentre elas, produção, importação e exportação do referido produto e/ou dos petróleos utilizados no refino”
Petrobras
Para o presidente da estatal, Jean Paul Prates, a nova estratégia comercial será mais eficiente e competitiva, trazendo mais “flexibilidade para disputar mercados com seus concorrentes”.
“Vamos continuar seguindo as referências de mercado, sem abdicar das vantagens competitivas de ser uma empresa com grande capacidade de produção e estrutura de escoamento e transporte em todo o país”, destacou.
É ressaltado no anúncio que a política de Preço de Paridade de Impostação será extinta, mas a precificação alternativa manterá o “alinhamento aos preços competitivos de cada polo”.
A nova política também permanece com um patamar de preço “que garante a realização de investimentos previstos no Planejamento Estratégico”.