Gabriel Lopes – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – O clássico livro “A Engenharia do Texto: um caminho rumo a prática da boa redação” completa vinte anos em 2024. O autor da obra, o aclamado escritor amazonense Odenildo Sena, professor aposentado da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), falou com exclusividade à Rádio RIOS FM 95,7 sobre este momento marcante.
“É um livro que me traz muita alegria porque essa sensação de que ele conseguiu colocar um tijolinho naquela parede, e esse tijolinho conseguiu contribuir, fazendo com que tanta gente perdesse o receio de escrever a partir da leitura desse meu livrinho. Então eu só tenho que ficar feliz com isso.”
Declarou Odenildo Sena
O escritor vive atualmente na cidade do Porto, em Portugal, e concedeu a entrevista exclusiva por meio das ondas da Internet, diretamente do outro lado do oceano Atlântico, no programa “Rios do Conhecimento”, apresentado por Rômulo Araújo e Neta Nobre.
A entrevista também contou com a participação especial da jornalista e coordenadora do curso de jornalismo do Centro Universitário Fametro, professora MSc. Leila Ronize.
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“Uma das características de ‘A Engenharia do Texto’ é permitir a autonomia de quem lê”, destacou o autor sobre o fato de as novas gerações estarem mais voltadas para a tecnologia. “Se você embarcar nessa viagem, e para isso eu me esforcei para usar uma linguagem chamativa, você não vai precisar da ajuda de ninguém”, comentou.
Autor de literaturas aclamadas como: “O Último Biribá”, “Contos e Crônicas para Embalar Esperanças”, “A Felicidade Precisa de Loucura: uma sinfonia do meu tempo em 115 crônicas escolhidas”, dentre outras, verbaliza que para além da literatura, o suporte de um professor é essencial para o aprendizado.
“Eu sempre falo o seguinte: o livro pode ser bom como for, mas a presença do professor é indispensável porque ele que vai permitir que você alce voos além do livro. […] A autonomia é algo que os jovens procuram hoje. Eles se sentem bem em serem independentes. E para minha felicidade, o livro continua cumprindo seu dever”, ressaltou o escritor.