Redação Rios
MANAUS (AM) – O Mercado de Origem da Amazônia recebe neste sábado, 25/10, às 16h30, a mostra de encerramento do projeto Laboratório de Artes e Vivências Amazônidas (Lava), que ao longo de quatro meses reuniu jovens artistas em uma imersão de experimentações, práticas e trocas criativas. A entrada é gratuita.
A mostra apresenta os processos e trajetórias artísticas desenvolvidos pelos participantes, em diferentes linguagens como performance, dança, teatro, fotoperformance e cultura Ballroom. Mais do que um resultado final, o público vai conhecer os caminhos, os atravessamentos e as ideias que surgiram ao longo do processo.
“O LAVA foi a oportunidade de afirmar minha identidade como multiartista e trocar experiências com pessoas que também pensam a arte amazônida de forma híbrida e contemporânea”, conta o participante Bruno Belchior, cantor, compositor e integrante do trio D’água Negra.
Um espaço de criação e pertencimento
Realizado em Manaus entre julho e outubro de 2025, o LAVA ofereceu formação gratuita para jovens de 18 a 35 anos, com atenção especial a pessoas LGBTQIAPN+. O projeto propôs um ambiente livre para experimentação, pesquisa e diálogo sobre arte e território amazônico.
“O laboratório abriu portas para que a gente abraçasse as ambiguidades e as diferentes nuances de ser artista manauara. É um espaço que ajuda a integrar tudo aquilo que antes estava solto no imaginário artístico da cidade”, destaca Bruno.
Formação
As atividades foram conduzidas por artistas convidados como Correnteza Braba, Viviane Palandi, Uýra Sodoma, Bell Apoena, Simas Zion e Raíssa Costa, que compartilharam suas experiências e metodologias com os participantes.
O projeto teve coordenação geral de Giselle Jardim, direção artística de Rodrig Vieira, assistência de Vanessa Viana e produção de Inã Figueiredo, com apoio do coletivo Cabeças Oca, Atelieco Experiência e Afeto, Levé Studio de Dança, Impact Hub Manaus e Museu da Amazônia (MUSA).











