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Morre o cineasta Cacá Diegues, um dos fundadores do Cinema Novo, aos 84 anos

14 de fevereiro de 2025
em Cidades
Tempo de leitura: 7 min
caca-diegues

Cacá Diegues morreu aos 84 anos (Reprodução)

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Redação Rios

BRASIL – O diretor brasileiro Cacá Diegues morreu na madrugada desta sexta-feira, 14/2, na cidade do Rio de Janeiro. O cineasta, que tinha 84 anos, sofreu complicações de saúde após passar por uma cirurgia. A informação foi confirmada pela Globo News.

Responsável por filmes como Bye bye Brasil, Xica da Silva, Tieta do Agreste e Deus é brasileiro, Diegues foi um dos nomes mais importantes da história do cinema brasileiro. Ele era um imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) e, ao lado de Glauber Rocha, Leon Hirszman e Paulo Cesar Saraceni, foi um dos fundadores do movimento Cinema Novo.

Leia também: ‘Melhor de Manaus’: ouvintes parabenizam a Rios FM 95,7 no Dia Mundial do Rádio

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Cacá Diegues deixou quatro filhos. Dois deles, os mais velhos, foram frutos do seu casamento com a cantora Nara Leão. Desde 1981, no entanto, ele era casado com a produtora de cinema Renata Almeida Magalhães. O cineasta deixou três netos.

Diegues nasceu em 19 de maio de 1940 em Maceió, no Alagoas. Ao seis anos, se mudou para a capital carioca. Na juventude, cursou Direito na PUC, mas se apaixonou por cinema e fez parte do movimento cineclubista no Rio de Janeiro. Se tornou amigo do cineasta David Neves, com quem iniciou sua carreira cinematográfica.

Não demorou muito para conhecer o diretor Glauber Rocha e a nova geração de cineastas nacionais. Sob a tutela de Nelson Pereira dos Santos, criaram o Cinema Novo, movimento cinematográfico que revolucionou a cultura brasileira.

“Queríamos simplesmente mudar o cinema, o Brasil e o mundo. Pode ser que não tenhamos atingido nossos objetivos, mas o Cinema Novo, com certeza, ajudou a mudar as maneiras de pensar o Brasil”, afirmou Diegues.

Ao longo de seis décadas de carreira, dirigiu 17 longas. Foram eles: Ganga Zumba, A Grande Cidade, Os Herdeiros, Quando o Carnaval Chegar, Joanna Francesa, Xica da Silva, Chuvas de Verão, Bye Bye Brasil, Quilombo, Um Trem para as Estrelas, Dias Melhores Virão, Veja Esta Canção, Tieta do agreste, Orfeu, Deus é Brasileiro, O Maior Amor do Mundo e O Grande Circo Místico.

No início da carreira, Cacá seguiu a cartilha do Cinema Novo e fez filmes políticos que continham dilemas sociais do país. O seu primeiro longa, Ganga Zumba, de 1963, foi protagonizado pelos atores Antonio Pitanga e Léa Garcia. Para especialistas, é considerado o primeiro filme brasileiro a ter protagonistas negros.

A chegada da ditadura militar, e o aumento da repressão, fizeram com que o diretor investisse em metáforas para realizar os seus protestos. Apesar da qualidade dos filmes, a prática não passou despercebida pelo governo autoritário. Seu filme Os Herdeiros, de 1969, foi censurado. O longa contava a história de uma família brasileira produtora de café durante os anos 1930.

No mesmo ano, Diegues se radicou em Paris, na França, ao lado de sua esposa na época, a cantora Nara Leão. Ele, no entanto, retornou ao Brasil em 1971. É na década de 1970, todavia, que Cacá encontra seu período de maior sucesso comercial. Com Xica da Silva, Chuvas de Verão e Bye Bye Brasil, o cineasta levou milhões de brasileiros ao cinema e chegou até mesmo a concorrer ao Festival de Cannes.

Com a chegada do governo Collor, a produção de Cacá, assim como o cinema brasileiro como um todo, sofreu com as ações que desmantelaram a indústria cinematográfica nacional. Entre a década de 1980 e 1990, fez dois filmes direto para a TV. Em 1996, lançou Tieta do Agreste, uma adaptação da obra de Jorge Amado, que alcançou grande sucesso nas salas de cinema brasileiras.

É em 2003, no entanto, que Diegues encontrou a segunda maior bilheteria de sua carreira – Deus é Brasileiro, vendeu 1,6 milhão de ingressos. Uma sequência do filme protagonizado por Antônio Fagundes começou a ser filmada, mas enfrentou problemas por falta de financiamento. Apesar disso, a estreia do longa foi marcada para o dia 28 de Agosto de 2025.

Em 2018, Diegues lançou o seu último filme em vida. O Grande Circo Místico chegou a ser exibido em Cannes e conta a história de diferentes gerações de uma mesma família circense e sua relação com o circo.

Um imortal da ABL

Em 2018, Diegues tomou posse da cadeira 7 da Academia Brasileira de Letras, que já pertenceu à Castro Alves, Euclides da Cunha e Nelson Pereira dos Santos. Durante a cerimônia de posse, o poeta e tradutor Geraldo Carneiro definiu Cacá com as seguintes palavras:

“Tudo o que faz, como artista e intelectual, traz a marca do Brasil. Em resposta aos tempos negros da ditadura militar, Cacá Diegues fez de seu cinema um lugar de celebração da vida e da cultura brasileira. Desde os anos 60, Carlos Diegues se distingue também como jornalista, intelectual e pensador. Mas parece que seu destino é mesmo o de fundir o cinema e a poesia. Por mais que a realidade seja sua parceira, seu tempo é sempre o tempo da utopia”.

Em seu discurso de agradecimento, o cineasta agradeceu à ABL e destacou a importância do Cinema Novo. “O Cinema Novo brasileiro não foi, senão, a chegada tardia do modernismo ao nosso cinema. Era preciso produzir um cinema para a nação, mas também inventar uma nação no cinema. Nossas melhores cabeças do século XX sonharam com esse projeto de Brasil. Agora, os tempos são outros Temos sofrido um vendaval de paixões polarizadas e histéricas. Há um desejo latente de valorizar a vulgaridade e o homem dito “normal”, aquele que só reproduz os piores valores de nossa ignorância, sem sonhos nem fantasias, num horizonte sombrio e sem surpresas. A criação, hoje, corre o risco de se tornar prisioneira dessa consagração da platitude, onde o único valor reconhecido e respeitado é o da morte elevada a uma desimportância consagradora”.

*Com informações da Agência Estado

Tags: cacá dieguescineastaLutoMorte

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