Fábio Leite – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – Por diversas vezes atacada, a Zona Franca de Manaus (ZFM) recebeu, nesta semana, posições positivas dos ministros Fernando Haddad (PT-SP) e Simone Tebet (MDB-MS). Eles garantiram que o modelo não sofrerá alterações.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse em entrevista que o governo federal deixa de arrecadar, aproximadamente, R$ 500 bilhões com a não tributação de algumas empresas e incentivos fiscais, como as Santas Casas e a ZFM. Porém, ele declarou que o governo não pretende alterar essa posição.
Já a ministra de Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, assegurou a continuidade do modelo, mesmo afirmando que há uma PEC no Congresso para redução de incentivos.
“Os benefícios fiscais, muitos deles necessários, vão ficar como é o caso do Super Simples e a própria Zona Franca de Manaus, ninguém discute”.
Simone Tebet, ministra de Planejamento e Orçamento
Repercussão no AM
A fala de Tebet gerou grande repercussão entre políticos do Amazonas, como o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (sem partido), que publicou uma carta aberta à ministra. Nela, o ex-senador fala da importância do modelo para a região e da necessidade de investimentos em infraestrutura.
Após o posicionamento da ministra, garantindo os incentivos à ZFM, Arthur Virgílio postou vídeo nas redes sociais agradecendo a ‘pronta resposta’ da ministra às recomendações feitas por ele. “Agradeço de forma pública a ministra Simone Tebet que ressalvou a Zona Franca de Manaus”, destacou.
Quem também se posicionou sobre as declarações dos ministros foi o ex-deputado estadual, Serafim Corrêa (PSB-AM). Para ele, “A Zona Franca sairá incólume da reforma tributária”.
“Precisamos estar despidos de preconceitos e termos clareza dos caminhos que precisamos percorrer. Estar todos juntos, bancada federal e estadual, governador, superintendente da Suframa e empresariado para chegarmos a um bom termo”
Serafim Côrrea, ex-deputado e prefeito de Manaus