Redação Rios
MANAUS (AM) – A estiagem de 2025 tem sido menos intensa do que a dos últimos dois anos, mas a Defesa Civil do Amazonas afirma que o estado continua em alerta. Em apresentação feita nesta quinta-feira, 9/10, durante reunião na sede da Fecomércio-AM, o órgão apontou que o período seco atual ainda exige ações de monitoramento e assistência em diversas regiões.
De acordo com o secretário da Defesa Civil, Francisco Máximo, o fenômeno La Niña tem contribuído para um cenário mais ameno, com ocorrência de chuvas mesmo durante o verão amazônico. Ainda assim, o governo mantém atuação em áreas críticas, principalmente nas calhas mais afetadas por oscilações no nível dos rios.
“Não é porque a estiagem está mais fraca que podemos relaxar. O monitoramento continua em tempo real, e temos equipes em campo com ações preventivas”, disse Máximo.
Setor produtivo quer previsibilidade
A reunião contou com empresários, representantes de sindicatos e entidades do comércio, que buscam se antecipar aos possíveis impactos da seca, como dificuldades de transporte fluvial e abastecimento de produtos.
O presidente da Fecomércio-AM, Aderson Frota, afirmou que os dados da Defesa Civil ajudam o setor a planejar estratégias para minimizar prejuízos e manter a cadeia de suprimentos funcionando.
“A informação correta e antecipada é essencial. A Defesa Civil tem sido parceira nesse processo nos últimos anos”, disse Frota.
Assistência e água potável
Além do monitoramento dos rios, a Defesa Civil informou que continua atuando com distribuição de cestas básicas, medicamentos e instalação de sistemas de purificação de água em comunidades isoladas, ações que já fazem parte do programa Água Boa.
Atualmente, 28 municípios estão em situação de atenção ou emergência por conta da estiagem.
*Com informações da Assessoria











