Conceição Melquíades – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – O exame de tomografia realizado em Regilâneo da Silva Inácio, de 42 anos, mostra que é grave o estado de saúde dele. Inácio foi atingido por um aparelho de 150 kg, na academia em que treina. Ele fazia uma pausa no exercício quando o aparelho despencou em cima dele, no sábado, 5/8, em Juazeiro do Norte (CE).
Regilâneo foi levado ao hospital às pressas onde passou por cirurgia de emergência, contudo, a lesão é considerada gravíssima pelos médicos que o acompanham. No exame de imagem aparece a coluna com deslocamento, segundo o médico, “é a lesão mais grave da região toracolombar,” comprometendo os neurônios responsáveis pelos movimentos dos membros inferiores. Ele pode ficar sem movimentação das pernas, devido a lesão.
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O acidente
Regilâneo Inácio fazia seu treinamento quando ajustou o peso da máquina hack squat, para 150 quilos, para realizar agachamento convencional. Em seguida, ele sentou para retomar o fôlego quando o equipamento tombou em cima dele, causando uma lesão na coluna, que ficou deslocada.
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Os próprios colegas e o instrutor da academia se apressaram em socorrê-lo. Ele foi encaminhado a uma unidade de saúde onde passou por cirurgia que durou cerca de quatro horas. O médico cirurgião, José Correia Junior, disse que o procedimento consistiu em colocar pinos e parafusos para redução da fratura, com objetivo de fazer o realinhamento ósseo e descompressão da medula.
Porém, devido a gravidade do impacto do equipamento na coluna da vítima, o cirurgião considera gravíssimo o quadro de saúde do homem, que pode vir a perder o movimento das pernas e não voltar mais a andar, uma vez a lesão danificou os neurônios.
“A junção toracolombar, que é a transição da caixa torácica para a lombar, foi perdida a continuidade óssea. Não toca um osso no outro”, explicou o médico.
A família confirma que Regilâneo está estável e consciente, mas não sente as pernas. “Estamos esperando por um milagre”, disse A chance é de 1%, segundo Maria das Dores, irmã dele.
O neurocirurgião também salientou que as chances de o paciente voltar a andar, “depende muito do grau da lesão e do nível de retorno das funções prévias. Não há componentes nem motores, nem sensitivos, infelizmente. É a lesão mais grave que tem do ponto de vista de lesão neurológica. A chance é, estatisticamente, menos de 1% do retorno de funções motores e sensitivas”, pontuou.
A academia 220 FIT informou por meio de nota, que a situação foi acidental e que o aparelho em questão se encontrava em perfeito estado de funcionamento, e que foi adquirido há menos de 60 dias.
Ajuda
A família está pedindo ajuda por meio de uma vaquinha on-line, para auxiliar nas custas do hospital e exames.