Gabriel Lopes – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – Alguns concurseiros de plantão que fizeram as provas do Concurso Nacional Unificado (CNU) no domingo, 18/8, em Manaus, relataram ao Portal RIOS DE NOTÍCIAS algumas dificuldades enfrentadas e uma certa “desorganização” por parte dos responsáveis pela realização do certame.
O concurso teve 2,1 milhões de inscritos, e cerca de um milhão de pessoas fizeram a prova, conforme a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, que destacou que o certame não teve intercorrências graves, apenas locais de prova que sofreram com falta de luz, sem atrapalhar a realização do certame.
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No entanto, o estudante universitário Carlos Viana, que realizou a prova para o Eixo 8 – Nível Intermediário, destacou ao riosdenoticias.com.br, que o tempo para a realização da prova da manhã (2h30), de Língua Portuguesa e Redação, foi muito curto para quantidade de questões, que demandavam mais interpretação.
“Tive que fazer com bastante pressa pra entregar a tempo a prova. […] Inclusive, os fiscais não eram bem preparados, eles pareciam mais confusos que os candidatos. Apesar de estar tudo informado e escrito nas provas, muita gente precisou de orientação dos fiscais e eles meio que não sabiam explicar”, apontou Viana.
Já a estudante do curso de Farmácia, Alice Martins, contou que na instituição em que realizou o concurso, houve um atraso de 17 minutos para a entrega dos malotes com as provas, o que deixou todo o pavilhão de salas onde ela estava sem poder começar o certame.
“A pessoa que iria entregar, aparentemente, errou o endereço da escola e por isso demorou. Aí a prova teve um atraso de 17 minutos. No final, eles disseram que iam dar esses minutos a mais para a gente fazer a prova. […] Mas em geral foi isso”, comentou Alice Martins.
Infraestrutura
Carlos Viana fez as provas na Escola Estadual Osmar Pedrosa, localizada na rua 253, no Núcleo 23, bairro Cidade Nova, zona Norte de Manaus. Ele relata que a falta de infraestrutura da instituição foi um fato que atrapalhou na dinâmica de realização das provas.
“A infraestrutura das salas da escola não foi ideal. Na minha sala batia o sol e eu praticamente fiz a prova no sol, em outras salas nem ar-condicionando existia e tiveram que fazer a troca. […] No intervalo, foi disponibilizada a quadra da escola para aguardar a prova da tarde. Lá estava muito quente e perto da escola não tinham opções de restaurante abertas”, destacou o candidato.