Vívian Oliveira – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – Djidja Cardoso, a ex-sinhazinha do boi Garantido, era alvo de investigação, revelou o inquérito policial que investiga o esquema de tráfico de drogas e atuação de uma seita religiosa que fazia uso abusivo e ilegal da droga sintética Ketamina.
De acordo com o inquérito policial, Djidja também estava envolvida na compra e distribuição dessas substâncias para outros usuários. A polícia vinha investigando há semanas a venda ilegal de ketamina, especialmente por clínicas veterinárias que não cumpriam os requisitos legais de retenção de receitas.

Com a morte repentina de Djidja, ocorrida na última terça-feira, 28/5, a polícia foi ao local para coletar evidências. Durante a perícia, foi confirmado que Djidja apresentava múltiplos sinais de uso injetável da substância.
A ex-sinhazinha tinha 32 anos e seu corpo foi encontrado na casa em que vivia, no bairro Cidade Nova, zona Norte de Manaus.

Um investigador que esteve no local da morte de Djidja informou que Verônica Seixas, gerente de um dos salões de beleza Belle Femme, tentou esconder os frascos da substância no fundo da casa “afim de dissimular a causa da morte”.
Em seu depoimento, ele ainda afirmou que a quadrilha possivelmente forçava funcionários dos salões Belle Femme a usar a droga para trabalhar.

As investigações também revelaram que a clínica MaxVet, localizada no bairro da Redenção, zona Centro-Oeste, era um dos principais pontos de distribuição do anestésico.












