Gabriela Brasil – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – Relacionamentos são construídos com o tempo, e se baseiam na confiança, lealdade e parceria. Assim também é quando se trata de relação amorosa. Com a celebração do Dia dos Namorados, comemorada nesta segunda-feira, 12/6, mesmos os apaixonados passam por momentos que não são somente de afeto e cumplicidade, mas vivem conflitos e desafios nada fáceis para o dia-a-dia.
O conceito de namoro, conforme a psicóloga Ana Thayná, varia de cada indivíduo e da concepção que ele tem. Para alguns, o namoro pode ser algo mais sério, enquanto para outros é algo mais livre.
Por não ter uma definição concreta, o namoro é uma construção que vai se desenvolvendo no decorrer dos anos e sofrendo alterações.
“Ao longo deste processo muitas perspectivas mudam. Tanto é que há casais que namoram por anos, 10 ou 20 anos, e quando chegam em 25 por exemplo dizem ‘não dá mais’. Não é por uma briga ou algo que aconteceu, mas em algum momento eles decidem que não vale mais seguir juntos”
Ana Thayná, psicóloga
Amor idealizado
Na sociedade atual, de acordo com a psicóloga, é comum pessoas que não estão em uma relação formal ou fixa ouvirem questionamentos como “quando você vai casar?” ou “quando vai oficializar essa relação?”.
Isso porque, historicamente, a relação romântica fixa foi padronizada e continua sendo reforçada por histórias e filmes. “Eles acabam idealizando o que é uma relação, não permitindo que as relações sejam o que elas são: uma construção”.
A psicóloga também reforça que a “procura pela outra metade” não existe, em razão das pessoas já serem completas e individuais. “Eles podem escolher ou não dividir ou compartilhar sua vida com outras pessoas”.
Tipos de relações

A psicóloga ressalta que o relacionamento é importante e fundamental para a saúde mental. Isso porque o ser humano é um ser social, sendo necessário firmar relações que podem ser diversas. Um dos relacionamentos amorosos pode ser o assexual, quando não há relação sexual entre os parceiros.
“As relações sociais são diversas e elas precisam existir. Não podemos excluir que existem casais que não têm relações sexuais, mas são casais. Eles têm afeição e a construção do relacionamento, mas não tem a relação sexual que a gente acredita ser tão vital para a relação amorosa”,
Ana Thayná, psicóloga
Além do amor romântico, a psicóloga ressalta que há diversos tipos de amor, como o amor familiar, o qual o ser humano aprende sobre como se relacionar com outras pessoas.
“É no amor, lá no início da infância, que a gente vai aprendendo a se relacionar e, com isso, aprendendo a se relacionar nas relações românticas”, explicou a psicóloga.