Redação Rios
MANAUS (AM) – O dia 3 de maio é marcado pelo Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. Entidades de classe e a Rede Rios de Comunicação aproveitaram a data para reforçar a necessidade de proteger a liberdade de expressão e o papel essencial do jornalismo para fortalecer a democracia e o direito à informação.
A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) se manifestou nas redes sociais afirmando que está comprometida em “defender o livre exercício do jornalismo e garantir que a sociedade seja informada!” e concluiu que “sem jornalismo livre e jornalistas valorizados, não há democracia”.
A nota da Fenaj também foi replicada pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Amazonas (Sinjor-AM), reafirmando o compromisso com “a defesa do jornalismo livre, plural, ético e comprometido com o direito da sociedade à informação de qualidade”.
De acordo com Wilson Reis, ativista sindical e presidente do Sindicato dos Jornalistas Amazonas, o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, é mais do que uma data institucionalizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1993, e “se constitui em um espaço no calendário para reafirmar a importância do jornalismo no mundo povoado por práticas nocivas à sua própria sobrevivência, como a fake news e a desinformação”, afirmou ao portal RIOS DE NOTÍCIAS.
“Na esteira da importância, serve também para que nós, profissionais, não possamos ignorar, estejamos no serviço público ou privado, sobre o compromisso social que cada profissional tem com a qualidade do conteúdo que produz como informação necessária à população e com a manutenção do Estado Democrático de Direito”, acrescentou o presidente do Sindicato ressaltando a necessidade de liberdade para a profissão.
A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) reforçou que “informação é poder, e por isso a tentativa de controlar os meios de comunicação sempre existiu e se chama censura. A censura é o contrário da liberdade de imprensa, e é comum nos regimes ditatoriais não democráticos. Mas a luta pela liberdade de imprensa é constante, porque mesmo nos regimes democráticos a censura pode aparecer, de variadas maneiras”.
Rede Rios de Comunicação
A professora e empresária Maria do Carmo, mantenedora da Rede Rios de Comunicação junto ao Dr. Wellington Lins, aproveitou a data para parabenizar os profissionais da imprensa e denunciar práticas que distorcem o papel do jornalismo sério.

“Neste Dia Mundial da Liberdade de Imprensa parabenizo e faço votos de futuro próspero a todos os jornalistas profissionais. Deixo também meu repúdio aos ‘falsos blogs’ que se usam da imprensa para promover ataques e mentiras. A verdade deve ser livre“, divulgou Maria do Carmo em suas redes sociais.
O jornalista e professor Rômulo Araújo, diretor de Jornalismo do Portal e Jornal Rios de Notícias, apontou para a relação direta entre jornalismo e democracia. “O livre exercício da atividade de imprensa, dentro dos limites éticos da profissão, claro, é fundamental para garantir a própria democracia, dando voz aos cidadãos que têm como um de seus deveres fiscalizar o poder público e cobrar melhorias. O jornalismo é a ponte necessária para isso”, alertou.
Origem da data
O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa foi proclamado em 1993 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, atendendo a um apelo de jornalistas africanos que, em 1991, assinaram a histórica Declaração de Windhoek, na Namíbia. O documento defendeu uma imprensa pluralista e independente como pilar das novas democracias emergentes após a Guerra Fria, em um momento de transformações políticas marcantes, como a queda do Muro de Berlim em 1989.
Desde então, a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) lidera ações globais para promover o jornalismo responsável e enfrentar os desafios impostos por regimes autoritários, censura, desinformação e ataques a jornalistas.
A Unesco propõe quatro ações essenciais para marcar o dia:
- Celebrar os princípios da liberdade de imprensa;
- Avaliar o estado da liberdade de imprensa no mundo;
- Defender a independência da mídia contra ataques e pressões;
- Homenagear jornalistas que perderam a vida no exercício da profissão.