Redação Rios
MANAUS (AM) – O desmatamento no Amazonas acumulou 789,93 quilômetros quadrados entre 1º de agosto de 2023 e 31 de julho de 2024, conforme dados divulgados pelo Governo Federal na sexta-feira, 9/8. Isso representa uma diminuição de 46,9% em relação ao período anterior que o número foi de 1.488 quilômetros quadrados, essa é maior redução já registrada desde o início da série histórica em 2015.
Segundo o relatório do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a maioria dos alertas de desmatamento, 68% (536,91 km²), ocorreu em áreas federais, como Unidades de Conservação e terras indígenas. As áreas estaduais representaram 16,58% (130,93 km²), enquanto 14,65% (115,73 km²) foram identificadas em áreas sem destinação específica.
O secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira, atribuiu essa redução ao trabalho das equipes estaduais e federais, especialmente através da Operação Tamoiotatá 4.
Taveira destacou o início antecipado das ações de combate ao desmatamento e a importância de continuar focando na prevenção às queimadas, que tendem a aumentar com a seca. O secretário também mencionou que o desmatamento começou a subir em julho, coincidindo com a greve de órgãos ambientais federais, mas espera que a situação seja controlada para manter os bons resultados dos últimos anos.
“Tanto em 2024 como em 2023, as equipes do Governo do Amazonas começaram a atuar entre os meses de abril e maio, ou seja, de forma antecipada, focando no combate e prevenção do desmatamento. Essa redução é, com certeza, fruto desse esforço integrado, de presença contínua nos órgãos em campo. Agora estamos voltando nossas ações para o combate às queimadas, que tendem a subir com a estiagem”, destacou o secretário.
*Com informações da assessoria