Caio Silva – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – A pesquisa do instituto Perspectiva Mercado & Opinião mostra que a maioria dos moradores de Manaus desaprova a gestão do prefeito David Almeida (Avante) após quase cinco anos de mandato. O levantamento foi divulgado no domingo, 28/12.
De acordo com os dados, 68% dos entrevistados afirmaram desaprovar a administração municipal, o que indica um cenário de desgaste político do prefeito da capital amazonense.
O levantamento aponta ainda que 12% dos entrevistados disseram não saber ou preferiram não opinar sobre a gestão, enquanto apenas 20% afirmaram aprová-la. A pesquisa foi realizada exclusivamente com moradores de Manaus, onde David Almeida exerce o cargo de prefeito desde 2021.

Ao todo, 2.500 pessoas foram entrevistadas. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%. As entrevistas foram realizadas por telefone, entre os dias 17 e 26 de dezembro de 2025.
Rejeição
Uma pesquisa recente realizada pelo instituto Atlas/Intel, divulgada em 19 de dezembro, apontou David Almeida como o segundo prefeito de capital brasileira com maior taxa de desaprovação.
Segundo o levantamento, o prefeito de Manaus registra 70% de desaprovação, ficando atrás apenas da prefeita Adriane Lopes (PP), de Campo Grande (MS), que lidera o ranking com 79%.
No ranking geral, David Almeida ocupa a 25ª posição. Ainda de acordo com a pesquisa, a aprovação do prefeito manauara é de 23%, enquanto 7% dos entrevistados disseram não saber ou não responderam.
Quanto à avaliação geral da gestão, o cenário também é desfavorável: 49% classificam o governo como ruim ou péssimo; 43% avaliam como regular; e apenas 8% consideram a administração ótima ou boa. Outros 2% não souberam opinar.
Desgaste
Mesmo diante dos dados, David Almeida criticou as pesquisas na última terça-feira, 23. As declarações foram feitas durante uma coletiva de imprensa em que o prefeito apresentou o balanço das ações da gestão municipal em 2025.
Na ocasião, o prefeito afirmou que a pessoa responsável pela pesquisa não estaria errada, mas que o erro seria de quem acredita nos dados. “Só se a pessoa se permitir ser um ‘otário por completo’ para acreditar nesses números. Eu fico tranquilo, ainda é muito cedo”, afirmou.












