Patrick Motta Jr – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – Ação Penal nº 0718812-29.2021.8.04.0001 dos seis réus envolvidos no homicídio do sargento do exército Lucas Ramon Silva Guimarães iniciou nesta quinta-feira, 7/11. A audiência está sendo realizada no Fórum de Justiça Henoch Reis e presidida pelo juiz Fábio Lopes Alfaia, da 2ª Vara do Tribunal do Juri da Comarca de Manaus.
De acordo com as investigações da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), a motivação do crime foi um relacionamento amoroso entre o sargento e a empresária Jordana Freire, casada com o empresário e dono de uma rede de supermercados, Joabson Agostinho. O marido, ao descobrir a traição, ordenou a morte do militar. O crime aconteceu na capital amazonense em setembro de 2021.
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Relembre o caso
Lucas Guimarães foi assassinado com três tiros na cabeça por um homem identificado como Silas Ferreira da Silva no dia 1º de setembro de 2021 quando fechava seu estabelecimento, uma cafeteria, no bairro Praça 14, zona Sul de Manaus. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Joabson e Jordana foram detidos dias após o crime e ficaram presos até novembro daquele ano, quando conseguiram Habeas Corpus do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que revogou a prisão temporária deles. No ano seguinte, o casal voltou a ser preso em uma operação policial relacionada ao crime. Em 19 de fevereiro, deixaram a prisão pela segunda fez após decisão judicial.
Em janeiro deste ano, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) rejeitou denúncia do Ministério Público (MP) contra Jordana Freire, que respondia em liberdade pelo processo.
Réus que deverão passar pela audiência nesta quinta
- Joabson Agostinho Gomes – Companheiro de Jordana, que teria descoberto o caso entre ela e o sargento;
- Romário Vinentes Bentes – Gerente do supermercado do casal
- Silas Ferreira da Silva – Suspeito de matar o sargento a tiros
- Kamylla Tavares da Silva – Suposta ajudante de Romário que teria entrado em contato com Silas
- Kayandra Pereira de Castro e Kayanne Castro Pinheiro (Foragidas) – Também teriam ajudado no contato com o suposto assassino.












