Redação Rios
JAPÃO – Depois de encantar com a goleada por 5 a 0 sobre a Coreia do Sul, a Seleção Brasileira decepcionou nesta terça-feira, 14/10. Com uma formação bastante modificada, o time comandado por Carlo Ancelotti foi derrotado de virada pelo Japão, por 3 a 2, em amistoso disputado em Tóquio. O revés representa a primeira derrota do Brasil para os japoneses na história.
O Brasil teve bom desempenho no primeiro tempo e abriu 2 a 0 no placar. No entanto, caiu drasticamente de rendimento na etapa final e contou com duas falhas do zagueiro Fabrício Bruno nos gols adversários.
Últimos compromissos antes da Copa
A última Data Fifa de 2025 será em novembro, com dois amistosos contra Senegal, em Londres, e Tunísia, em Paris. Antes da estreia na Copa do Mundo, em junho de 2026, a Seleção ainda disputará mais dois jogos preparatórios, em março, contra seleções europeias.
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Time reformulado
Ancelotti promoveu diversas alterações em relação à equipe que goleou a Coreia. Apenas Casemiro, Bruno Guimarães e Vini Jr. foram mantidos no time titular. A formação inicial trocou o quarteto ofensivo por um sistema com três atacantes: Luiz Henrique e Gabriel Martinelli atuaram pelas pontas, com Lucas Paquetá centralizado no meio-campo.
A proposta manteve a dinâmica ofensiva, com constante movimentação no ataque e participação dos volantes na construção das jogadas.
O Japão, bem organizado e mais qualificado que a Coreia, explorou principalmente as jogadas pelas laterais. Os laterais Paulo Henrique (estreante) e Carlos Augusto mostraram disposição e deixaram boa impressão, apesar das dificuldades defensivas.
Domínio no primeiro tempo
O Brasil começou melhor e passou a controlar a partida a partir da participação mais efetiva da zaga na saída de bola. Aos 25 minutos, Bruno Guimarães tabelou com Paulo Henrique, que finalizou para abrir o placar. Seis minutos depois, Paquetá deu belo passe de cavadinha e encontrou Martinelli, que bateu de primeira para fazer 2 a 0.
Queda brusca e virada japonesa
O cenário mudou logo no início do segundo tempo. Fabrício Bruno, que fazia boa partida, errou na saída de bola e permitiu que Minamino marcasse o primeiro gol japonês. A equipe japonesa cresceu e passou a dominar as ações ofensivas. Ancelotti mexeu na equipe e promoveu as entradas de Rodrygo (como falso 9), Matheus Cunha (pela esquerda) e Joelinton, que substituiu Bruno Guimarães.
Aos 16 minutos, nova falha de Fabrício Bruno ao tentar cortar cruzamento resultou no gol de empate, marcado contra. Pouco depois, Matheus Cunha chegou a balançar a rede, mas o gol foi anulado por impedimento — em uma das poucas chegadas brasileiras na segunda etapa.
O Japão seguiu pressionando e acertou a trave. O gol da virada veio aos 25 minutos: após cobrança de escanteio, Ueda subiu mais que a defesa brasileira e cabeceou para o fundo do gol.
Tentativas frustradas de reação
Com a equipe desnorteada, Ancelotti ainda tentou mudar o panorama com as entradas de Estêvão e Caio Henrique nas vagas de Luiz Henrique e Carlos Augusto, respectivamente. Richarlison também foi acionado no lugar de Paquetá, com o objetivo de aumentar a presença ofensiva na área.
O atacante do Tottenham teve a melhor chance do Brasil nos minutos finais, em jogada aérea, mas o cruzamento chegou sem força e a finalização saiu por cima do gol.
*Com informações da Agência Estado











