Alita Falcão – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – Depois que o portal RIOS DE NOTÍCIAS divulgou o fechamento parcial da pista do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, a partir de setembro, e os possíveis impactos aos usuários, uma coletiva de imprensa foi realizada na tarde desta quarta-feira, 16/8, para explicar o cronograma das obras e como está sendo feito o planejamento junto às companhias aéreas para evitar o cancelamento de voos e possíveis transtornos aos passageiros.
Conforme apurado pela reportagem e confirmado pela própria assessoria do aeroporto, a partir do mês de setembro, até janeiro de 2024, a pista de pouso e decolagem do Eduardo Gomes estará fechada para obras de reforma na pista entre 4h e 12h.
Segundo a diretora-presidente da concessionária dos Aeroportos da Amazônia, Karen Strougo, as pistas precisam ter um “preparo especial para cumprir com normas de segurança operacional”.
“Nós operamos de acordo com a normativa de segurança, e temos uma série de medidas que mitigam eventuais problemas que possam acontecer. E isso é algo passível de regulamentação, passível de inspeção e, nós temos muita tranquilidade em relação a isso. Mas sem dúvida, para garantir a continuidade operacional sem eventos que obriguem a gente a parar de maneira abrupta, como aconteceu no mês de março, precisamos fazer intervenções profundas,” ressaltou Karen Strougo.
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Karen destacou a expansão de rotas aéreas que possibilitou a conexão direta do Estado com destinos internacionais como Panamá, Miami e Fort Lauderdale (nos Estados Unidos) e Colômbia.
Presente na coletiva, a EQUIPE RIOS questionou a diretora sobre o impacto do fechamento parcial da pista do aeroporto nos voos direcionados aos municípios do interior do Amazonas, que normalmente são realizados no período da manhã.
“O objetivo é que as companhias aéreas realoquem seus voos, de forma a ter o mesma disponibilidade de voos e assentos”, disse Karen Strougo sem dar maiores detalhamentos dessa operação.
A equipe também perguntou sobre possibilidade de cancelamento de voos. Segundo a diretora, a “expectativa é de cancelamento zero. Nossa capacidade é bem maior do que a utilizada atualmente. Então, não temos preocupação com sobrecarga ou cancelamento”, garantiu Karen.
*Colaborou Vívian Oliveira e Júnior Almeida