Lauris Rocha – Rios de Notícias
MANAUS (AM) –Para o delírio de mais de 2 milhões de fãs, Lady Gaga, de 39 anos, subiu ao palco montado em frente ao Posto 2, na Praia de Copacabana (RJ), na noite de sábado, 3/5, para uma apresentação memorável que durou quase duas horas e meia.
O show gratuito foi o maior da carreira da artista — superando, inclusive, a marca antes pertencente a Madonna — e se consolidou como um dos maiores espetáculos internacionais já realizados no Brasil.
Entre o público estavam fãs de Manaus, que não mediram esforços para viver esse momento único. O Portal RIOS DE NOTÍCIAS conversou neste domingo, 4/5, com manauaras Jacqueline Silva e Diego Braga, que viajaram ao Rio de Janeiro exclusivamente para assistir à performance da diva pop.
“Era um sonho desde os 14 anos”, diz DJ manauara
A DJ Jacqueline Silva, de 30 anos, contou que esta foi a primeira vez que viu Lady Gaga ao vivo. Para ela, o momento foi mágico e representou a realização de um sonho antigo.
“O show foi impecável, emocionante e lindo. Chorei várias vezes. Desde 2008, quando eu tinha 14 anos, me apaixonei por ela. Achei revolucionária para a época. Gaga moldou o consumo da música pop e sempre falou sobre aceitação. Isso me marcou profundamente”, afirmou Jacqueline.


Vestida com figurino especial e emocionada com cada música, a DJ disse que todo o sacrifício para estar lá valeu a pena:
“Foi tudo! Um momento muito esperado por todos os fãs, e Lady Gaga tornou tudo ainda mais especial.”
Figurinos com as cores do Brasil e interação com fãs
O espetáculo começou com a leitura do Manifesto of Mayhem, que marca a fase atual da cantora. Logo depois, Gaga surgiu dentro de uma gaiola para cantar “Abracadabra”, dando início a uma performance repleta de trocas de figurinos — incluindo um nas cores da bandeira brasileira —, coreografias marcantes e discursos com tradução simultânea.
“Ela é a artista da minha vida”, declara empresário de Manaus
Outro fã manauara que viveu intensamente a experiência foi o empresário Diego Braga, da área de comunicação, que acompanhou o show ao lado do marido, Rafael Froner.
Fã desde 2008, ele contou que não pôde assistir à cantora na primeira passagem pelo Brasil, em 2012, e viu no show de Copacabana a chance de realizar um sonho antigo.


“Ela é a artista da minha vida. Como pessoa da comunidade LGBTQIA+, sempre me identifiquei com a representatividade, a mensagem de igualdade e liberdade que ela transmite. Quando soube do show, comprei as passagens na hora, organizei tudo, e conseguimos ficar bem na frente do palco. Foi um momento intimista e inesquecível”, relatou.
Rouco após cantar todos os hits da “Mother Monster”, Braga lembrou que chegou ao local por volta das 18h e correu com o marido em direção à grade, conseguindo um dos melhores pontos de vista possíveis.
“Estar tão perto dela, em meio a mais de dois milhões de pessoas, foi um privilégio. Ainda estou processando tudo. Para mim, artistas como ela são quase como entidades espirituais”, finalizou o fã.