Caio Silva – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – O clima esquentou durante a votação da roça na noite desta terça-feira, 14/10, em A Fazenda, após a amazonense Tamires Assis declarar voto em Carol Lekker.
A justificativa de Tamires – de que Carol teria feito um comentário desrespeitoso sobre os povos indígenas – desencadeou um forte desentendimento entre as duas, que precisou ser contido ao vivo.
Tamires afirmou que votava em Carol por conta de uma fala durante a dinâmica de apontamentos do último domingo, 12, quando a modelo teria dito que “os índios comem comida do chão”. Em seu discurso, Tamires rebateu:
“Carol, você está muito enganada. Nós temos nossa lida, pescamos nosso peixe no maior rio do mundo, colhemos o que plantamos e cuidamos da nossa horta, tá bom?”
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A fala gerou reação imediata de Carol, que negou a acusação e chamou Tamires de mentirosa. A partir daí, a discussão saiu do controle. As duas se encararam de perto, trocaram acusações e precisaram ser separadas por outra participante que interveio para evitar que a situação piorasse.
“Agressiva… sua máscara caiu!”, disparou Tamires, enquanto Carol rebatia: “Você tá mentindo!”
A tensão aumentou a ponto de a apresentadora Adriane Galisteu interromper a votação para tentar acalmar as participantes e retomar a ordem da dinâmica.
“Atenção, meninas! Carol e Tamires! Atenção as duas!”, alertou Galisteu, ao vivo.
Fala polêmica e repercussão nas redes
A acusação de Tamires remete à dinâmica realizada no último domingo, quando ela afirmou que Carol fez um comentário de cunho xenofóbico sobre os povos indígenas. “Você falou que os índios comem comida do chão. Você falou”, reiterou Tamires.
A fala atribuída à modelo repercutiu negativamente nas redes sociais, principalmente pelo uso do termo “índios” – considerado inadequado por especialistas – e pela generalização sobre os hábitos alimentares dos povos originários. A forma correta e respeitosa de se referir a essas populações é “povos indígenas”, reconhecendo sua diversidade cultural, étnica e territorial.
O episódio acendeu novamente o debate sobre representatividade, ancestralidade e respeito à identidade indígena dentro de espaços midiáticos e de entretenimento.












