Patrick Motta Jr – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – Na orla de Parintins, município localizado a 369 quilômetros de Manaus, um trecho entre as praças Cristo Redentor e Judith Prestes foi parcialmente interditado após a identificação de rachaduras no asfalto e sinais de desgaste na estrutura inferior da via. A situação foi registrada em vídeo por um morador, levantando preocupações sobre o risco de desabamento.
Em janeiro de 2020, a orla do município sofreu um desmoronamento devido à erosão do solo, levando a prefeitura a decretar estado de emergência por 90 dias para conter os danos. Quatro anos depois, em dezembro de 2024, o Ministério Público do Amazonas (MPAM) solicitou providências à Prefeitura de Parintins sobre o risco crítico de desabamento da área.
Em resposta à situação atual, a Prefeitura de Parintins afirmou ao portal RIOS DE NOTÍCIAS, por meio de nota, que o muro de arrimo da orla está preservado e não apresenta danos estruturais. A Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) esclareceu que as rachaduras identificadas são superficiais, localizadas no reboco que cobre a estrutura, e que os reparos já foram iniciados.
“O muro de arrimo da orla, na rua Caetano Prestes, está totalmente preservado, sem nenhum dano estrutural. A rachadura detectada em uma das paredes foi apenas no reboco, e os reparos ocorreram de imediato. Funcionários da Semosp retiraram a massa para verificar a profundidade da trinca e constataram que se tratava apenas da cobertura superficial”, explicou a prefeitura.

Quanto às rachaduras na rua, a prefeitura informou que não há indícios de falhas estruturais, mas uma avaliação mais detalhada está em andamento para identificar possíveis causas, considerando a existência de um sistema de drenagem no local.
O prefeito Mateus Assayag visitou o local no último sábado, acompanhado por engenheiros e pelo secretário de Obras, Albano Albuquerque. Ele assegurou que a área está segura e destacou os sistemas de contenção utilizados na estrutura da orla, como estacas e enrocamento com pedras, projetados para prevenir desbarrancamentos causados pela força do rio Amazonas.
“Não há falhas estruturais nas estacas, que têm a finalidade de sustentar a estrutura. A área está sendo monitorada para garantir a segurança da população e a preservação da orla”, afirmou o prefeito.
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