Caio Silva – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – A gerente do salão de beleza Belle Femme, Verônica Seixas, afirmou que a secretária de Proteção Animal do Amazonas, Joana Darc, se aproveitou da repercussão da morte de Djidja Cardoso para entrar na residência da família e retirar animais que, segundo ela, pertenciam à mãe da ex-sinhazinha, Cleusimar Cardoso. As declarações foram publicadas nas redes sociais nesta quinta-feira, 9/10.
Verônica afirmou que Joana Darc estaria se promovendo “com base na dor alheia” e que a atuação da secretária no caso seria motivada por interesse midiático. “Eu vou até o fim pra provar que você estava errada”, disse Verônica, dirigindo-se a Joana.
Leia também: Vereador aciona TCE-AM contra David Almeida por suspeitas de irregularidades em contratos da Prefeitura
Ela alegou que, ao entrar na residência, Joana Darc teria pedido para gravar imagens com o objetivo de autopromoção. Também defendeu Cleusimar Cardoso, afirmando que ela tinha carinho pelos animais e nunca os comercializou. “Ela dava os pets para quem ela sabia que cuidaria bem. Essa é a Cleusimar”, declarou.
Em outra publicação, Verônica, marcando o perfil de Joana Darc no Instagram, disse ter direito à liberdade de expressão e afirmou que a Secretaria de Proteção Animal não deveria ter exposto o caso da forma como foi feito. “Eu estava lá. Eu vi. Por isso, vou falar com autoridade”, afirmou.
Resposta de Joana Darc
Ainda na quinta-feira, Joana Darc rebateu as declarações em suas redes sociais. Ela afirmou que a gerente “poderia ter denunciado o que estavam fazendo com Djidja Cardoso e salvado a vida dela”, em vez de “falar besteira nas redes”.
Segundo Joana, os animais estavam sendo vítimas de maus-tratos, especialmente as cobras, que estariam sendo forçadas a inalar entorpecentes. “A família submetia os bichos a inalarem maconha e outras substâncias”, afirmou.
A secretária já havia divulgado, na época da morte de Djidja, vídeos mostrando o estado dos animais encontrados na residência. Ela disse que uma das cobras teria sido estrangulada e só não morreu porque funcionários da casa teriam impedido o ato. “Detectamos indícios de negligência e maus-tratos por causa do uso intenso de drogas”, declarou.
Nota oficial da Secretaria de Proteção Animal
Em nota enviada ao Portal RIOS DE NOTÍCIAS, a assessoria de Joana Darc afirmou que a atuação da secretária se deu após solicitação da Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente (Dema), responsável por apurar crimes de maus-tratos a animais.
Segundo a nota, Joana Darc, na época deputada estadual e presidente da Comissão de Proteção aos Animais da ALE-AM, atendeu prontamente ao chamado, junto com sua equipe, para dar suporte no resgate das cobras e dos cães.
A secretaria também criticou a ex-gerente por não ter feito denúncias antes. “Ela poderia ter denunciado o que estava acontecendo com a Djidja, salvado a vida dela e ajudado os familiares. Mas preferiu ser omissa e, agora, tenta emplacar uma fake news”, diz o comunicado.
A equipe de Joana Darc anunciou que vai acionar a Justiça e registrar uma denúncia por difamação e disseminação de fake news.












