Caio Silva – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – Vereadores de Manaus se pronunciaram sobre a morte do jovem Fernando Vilaça que morreu no último sábado, 5/7 após ter sido espancado no bairro Gilberto Mestrinho, zona Leste de Manaus. Coronel Rosses (PL), José Ricardo (PT) e Rodrigo Guedes (Republicanos) se manifestaram a respeito do caso.
Fernando Vilaça foi enspancado na quarta-feira, 2, após sair para comprar leite na rua dos Três Poderes, bairro Gilberto Mestrinho, na zona Leste de Manaus. Segundo testemunhas, o jovem era vítima frequente de bullying e homofobia.
Nas redes sociais, o vereador Coronel Rosses afirmou que a morte não pode ser tratada apenas como mais um número nas estatísticas. “Não podemos aceitar que esse adolescente seja morto por causa da ignorância, por causa do preconceito, não podemos normalizar a impunidade, a maldade e a covardia”, informou.
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O vereador José Ricardo também se manifestou a respeito do caso em suas redes sociais por meio de uma nota de solidariedade. “Este crime bárbaro deve ser motivo de reflexão e combatido por toda a sociedade, por todos os meios possíveis através da educação, da conscientização, da política pública e do enfrentamento institucional e legal a LGBTFobia”, destacou.
Outro parlamentar que se pronunciou foi Rodrigo Guedes, ele utilizou as redes sociais para exigir que o caso seja investigado. “Como vereador da cidade de Manaus, exijo que o caso seja investigado a fundo e que haja a prisão imediata dos responsáveis e justiça rigorosa e célere. A Câmara Municipal de Manaus tem o dever de acompanhar o caso e não deixar cair no esquecimento”, afirmou.
Homenagens
Em meio à comoção, tristeza e lembranças, alunos e professores da Escola Estadual Jairo da Silva Rocha, localizada no bairro São José, homenagearam Fernando Vilaça nessa segunda-feira, 7/7.
A homenagem reuniu alunos, professores, pais e responsáveis que confeccionaram cartazes contra a morte de Fernando Vilaça. “Justiça por Nando, tudo começa com uma brincadeira, respeite o próximo” e “Diga não à violência”, destacavam alguns dos cartazes.
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM).












